As ações da Moderna (NASDAQ: MRNA) alcançaram uma alta de 9,15%, a US$ 143,01 após a companhia ter informado nesta segunda-feira (25) sobre o lançamento teste de uma nova vacina para o coronavírus (Covid-19).
De acordo com a Moderna, testes de laboratório mostram que a nova vacina ainda funciona contra a variante chamada 501. V2, que surgiu na África do Sul, e B.1.1.7, que foi descoberto pela primeira vez no Reino Unido.
Contudo, a companhia alertou que a resposta do anticorpo neutralizante ao 501. V2 foi seis vezes menor do que a variante original, levantando preocupações de que a imunidade ao vírus pode diminuir de maneira significativa, particularmente em pessoas mais velhas.
Stéphane Bancel, presidente-executivo da Moderna, disse que a empresa está se preparando para o “pior cenário”, embora não tenha “nenhuma preocupação” com a eficácia da vacina nos próximos meses.
“Se algo precisa ser feito no verão, nós faremos algo, mas não podemos nos atrasar”, disse o executivo ao Financial Times. “Não queremos que o vírus vença, queremos que a raça humana vença.”
Mundo terá de viver com coronavírus “para sempre”, diz CEO da Moderna
O CEO da Moderna, Stephane Bancel, alertou no dia 13 de janeiro que o novo coronavírus, que levou à pandemia de covid-19 e as economias ao buraco, vai ficar por aqui “para sempre”. As informações são da CNBC.
Segundo a rede de televisão norte-americana, autoridades de saúde e infectologia já consideram a possibilidade de que o coronavírus estará presente em comunidades daqui para frente, embora em níveis mais baixos que esses registrados hoje.
Para o CEO da Moderna , a covid-19 deve se tornar endêmica, isto é, afetando um número significativo de pessoas em uma determinada região. “SARS-CoV-2 não vai a lugar algum”, ressaltou Bancel em painel de discussão na JPMorgan Healthcare Conference. “Nós teremos que viver com o vírus, pensamos, para sempre”.
