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Magazine Luiza (MGLU3), Banco do Brasil (BBAS3) e commodities: confira as ações que mais subiram em janeiro

Grupo Mateus (GMAT3) avança; Veja as ações de small caps que mais subiram em outubro

As empresas que mais pagaram dividendos em 2022. Foto: Pixabay

Quem investe ou acompanha o Ibovespa, sabe que muitas ações passam por volatilidades constantes. Com altas e quedas diárias, que podem dificultar a visão do investidor sobre as suas aplicações, a Economatica elencou os 10 papéis que mais subiram em janeiro.

De acordo com o levantamento, entre as ações em alta em janeiro estiveram empresas exportadoras de commodities — com destaque para mineradoras, siderúrgicas e petroleiras —, mas os maiores ganhos foram no varejo.

As razões não são à toa: a reabertura econômica chinesa tem favorecido os investimentos em ativos de commodities. Junto a isso, a crise na Americanas (AMER3) abriu espaço para outras varejistas listadas na bolsa brasileira, a B3.

Dito isso, confira abaixo quais foram as ações mais valorizadas em janeiro:

Veja o que influenciou as ações que mais subiram em janeiro

1. Magazine Luiza: analistas elevam preço-alvo e ações sobem

O Goldman Sachs atualizou o preço-alvo para as ações do Magazine Luiza para R$ 4,30, antes em R$ 3,80. Os analistas têm recomendação “neutra” para o ativo. O relatório publicado na quinta (2) animou investidores e as ações da varejista valorizaram.

Os especialistas explicam que atualizaram suas perspectivas sobre Magazine Luiza para incorporar premissas do setor de varejo e comentários da administração.

Além do preço-alvo das ações do Magazine Luiza, aumentaram também a projeção das margens Ebitda para 2023 e 2024 em cerca de 35 pontos-base. Com o foco da administração em aumentar a lucratividade, esperam menores investimentos em margem bruta e melhor controle de despesas por parte da Magalu.

2. CSN Mineração: com preço do minério em alta, XP reitera compra

CSN Mineração atualizou as suas projeções para 2023 durante o Investidor Day em dezembro. A mineradora estima que os preços do minério de ferro avançam para entre US$ 100 a US$ 110 por tonelada com crescimento na demanda global em 26 milhões de toneladas.

Com isso, a XP Investimentos recomendou a compra de ativos da CMIN3, mas indicou preferência pela Vale (VALE3).

“A companhia teve um ano difícil, tanto pelo fraco desempenho operacional quanto pelo cenário macro volátil, que se refletiu no baixo desempenho das ações da CSN Mineração (-45% no acumulado do ano)”, destacam André Vidal, Guilherme Nippes e Helena Kelm, que assinam o relatório.

Apesar disso, a empresa projetou um capex de aproximadamente R$ 13,8 bilhões entre este ano e 2027.

3. CSN estima investimentos de R$ 2,8 bi e alta de 4,2% nas vendas

CSN atualizou o seu guidance para os próximos anos e projetou investimentos de R$ 2,8 bilhões em 2023 e R$ 6,5 bilhões até 2027.

A siderúrgica estima ainda para 2023 um volume de vendas de aço entre 4,48 milhões de toneladas e 4,67 milhões de toneladas — que representa uma alta de 4,2% em relação ao projetado para 2022.

A projeção de capex é de aproximadamente R$ 13,8 bilhões no período de 2023-2027. De acordo com a projeção da CSN, o montante será gasto como parte da fase 1 do projeto de aumento da capacidade de produção.

Enquanto isso, o volume de produção e compra de minério de terceiros deve ficar entre 39 milhões e 41 milhões de toneladas no ano que vem, acima do número de 34 milhões de toneladas nas projeções para este ano.

Com isso, a estimativa da CSN aponta para custo caixa de entre US$ 19 e US$ 21 por tonelada em 2023.

4. Pão de Açúcar propõe redução de capital bilionária e distribuição de BDRs

O Grupo Pão de Açúcar apresentou ao mercado uma proposta de redução do capital social em R$7,1 bilhões por causa da cisão dos negócios da companhia com a Almacenes Éxito, braço da varejista que atua na América Latina.

O tera será discutido em Assembleia Geral Extraodinária (AGE) e, sendo aprovado, fará com que os acionistas recebam BDRs do negócio internacional.

Em comunicado enviado à CVM, a companhia explicou que a proposta foi aprovada pelo seu conselho de administração. A ideia é distribuir quatro BDRs do Éxito para cada ativo ON do Pão de Açúcar, negociado sob o ticker PCAR3.

No fato relevante, a varejista ressaltou que a transação “possui um potencial de destravamento de valor a ser capturado de forma isonômica por todos os acionistas do GPA“.

5. Banco do Brasil pega lugar do Itaú (ITUB4) na carteira do BTG

Banco do Brasil assumiu o lugar que era do Itaú (ITUB4) na carteira recomendada de ações 10SIM do BTG Pactual (BPAC11). Na quarta-feira (1º), o banco de investimentos explicou a troca ao dizer que a empresa estatal está “muito mais barata” que o concorrente privado.

“Mantemos a exposição ao setor financeiro em 20%, mas substituímos o Itaú pelo Banco do Brasil, que é muito mais barato (3,6x P/L 2023) e deve reportar o melhor quarto trimestre entre os grandes bancos brasileiros”, destacaram os analistas do BTG Carlos Sequeira, Osni Carfi, Guilherme Guttilla e Bruno Lima.

As ações do Banco do Brasil ocupam 10% da carteira, enquanto os papéis da BB Seguridade (BBSE3) representam os outros 10% da fatia equivalente ao setor financeiro.

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