Confira 5 ações que mais desvalorizaram em agosto
As ações cotadas nas Bolsas de Valores registram perdas e ganhos diários que dependem de vários fatores como: a economia do país, cenário externo e a gestão da empresa.
Para avaliar o desempenho médio da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) é utilizado o índice Ibovespa que mede o andamento das ações mais líquidas. No total, fazem parte do principal índice da B3 73 ativos de 72 companhias.
A metodologia do indicador é definida pela própria B3 através de uma carteira teórica de ações, cuja composição é modificada periodicamente.
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A escolha dos ativos que fazem parte deste índice é baseada em dois fatores:
- liquidez
- volume das ações
Desse modo, salientando que esta matéria não é uma recomendação de investimento, confira as cinco ações do Ibovespa que mais se desvalorizaram no mês de agosto, conforme apontado pelos especialistas em renda variável da SUNO Research.
1º Cogna
A Cogna Educação (COGN3) ocupa 1° lugar de ativo mais desvalorizado no mês. No dia 31 de julho, as ações encerraram sendo cotadas a R$ 8,28. Entretanto, no dia 31 de agosto os papéis encerraram sendo negociados a R$ 5,70.
Desse modo, durante o oitavo mês do ano de 2020, as ações da companhia registraram uma desvalorização de 31,16%.
A Cogna registrou um prejuízo de R$ 454,735 milhões no segundo trimestre de 2020. Um resultado em queda de 425,8% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a gigante educacional tinha registrado um lucro líquido de R$ 139,581 milhões. E também uma queda de 1062,4% em relação ao primeiro trimestre do ano, quando o resultado também tinha sido de prejuízo, de R$ 39,122 milhões.
2º Sabesp
No dia 31 de julho, as ações da Sabesp (SBSP3) encerraram sendo cotadas a R$ 60,85. Entretanto, no dia 31 de agosto os papéis encerraram sendo negociados a R$47,75.
Desse modo, durante o oitavo mês do ano de 2020, as ações da companhia registraram uma desvalorização de 21,53%.
A Sabesp registrou lucro líquido de R$ 378,2 milhões no segundo trimestre de 2020, uma queda de 16,8% sobre o lucro líquido de R$ 454,4 milhões no mesmo período no ano passado.
3º YDUQS
No dia 31 de julho, as ações da YDUQS (YDUQ3) encerraram sendo cotadas a R$ 33,89. Entretanto, no dia 31 de agosto os papéis encerraram sendo negociados a R$ 26,95.
Desse modo, durante o oitavo mês do ano de 2020, as ações da companhia registraram uma desvalorização de 20,48%.
A YDUQS reportou um prejuízo de R$ 79,5 milhões, revertendo o lucro líquido de R$ 194,8 milhões apresentado no segundo trimestre do ano passado.
4º Cielo
No dia 31 de julho, as ações da Cielo (CIEL3) encerraram sendo cotadas a R$ 5,37. Entretanto, no dia 31 de agosto os papéis encerraram sendo negociados a R$ 4,56.
Desse modo, durante o oitavo mês do ano de 2020, as ações da companhia registraram uma desvalorização de 15,08%.
A Cielo anotou um prejuízo de R$ 75,2 milhões no período do segundo trimestre, revertendo o lucro líquido de R$ 166,8 milhões reportado no trimestre anterior.
5º SulAmérica
No dia 31 de julho, as ações da SulAmérica (SULA11) encerraram sendo cotadas a R$ 50,70. Entretanto, no dia 31 de agosto os papéis encerraram sendo negociados a R$ 43,18.
Desse modo, durante o oitavo mês do ano de 2020, as ações da companhia registraram uma desvalorização de 14,83%.
A seguradora e gestora de recursos reportou um lucro líquido após participação de não controladores de R$ 498,3 milhões no segundo trimestre de 2020, equivalente a uma alta de 91% ante mesmo período do ano anterior.
Investir em ações
Antes de qualquer investimento em ações é importante ressaltar que quitar as dívidas deve sempre ser a prioridade. Os analistas da SUNO Research sempre salientam que é necessário antes poupar dinheiro para depois investir, e nunca se endividar para investir ou investir endividado. Esta matéria não é uma recomendação de investimento.
