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Magazine Luiza (MGLU3) recua mais de 24%; veja as ações que mais caíram em abril

Magazine Luiza (MGLU3) recua mais de 24%; veja as ações que mais caíram em abril

Ações Ibovespa. Foto: iStock.

O principal índice de ações do Brasil, o Ibovespa, terminou abril com uma baixa de 1,70%, aos 125.924,19 pontos. No âmbito mensal, a máxima alcançada foi de 129.956,18 pontos, enquanto a pontuação mínima foi de 123.396,53 pontos.

A queda do índice de ações ocorre apesar de valorizações de papéis de peso no Ibovespa, como é o caso de Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3). A petroleira teve um avanço de 15,59% em suas ações preferenciais e de 18,67% nas ações ordinárias. Já a companhia de mineração teve alta de 4,04% na Bolsa de Valores.

Dos últimos quatro meses terminados neste ano até o momento, três deles são meses de baixa e somente um mês é de valorização. A partir dessa nova queda em abril, o Ibovespa acumula uma desvalorização de 6,15% em 2024.

Com a permanência dos juros em níveis mais elevados nos EUA, as perspectivas do mercado sobre a Taxa Selic também tiveram novas revisões. Sendo assim, as ações do Brasil se movimentaram diante dessas percepções sobre os juros do Brasil.

As ações de companhias atreladas ao varejo e consumo estão entre as principais baixas do mês de abril. Nas maiores altas ficaram papéis de empresas de segmentos mais variados.

Confira abaixo as ações que mais caíram no mês de abril, além dos principais temas que marcaram esse período para as companhias.

Maiores quedas de abril

CVC (CVCB3)

As ações da CVC fecharam abril em forte queda de 30,69%, dando continuidade a baixa de 13,43% registrada em março. Dentre as razões, pode-se destacar a valorização do dólar frente ao real. A moeda dos EUA teve alta de 3,53% no mês, cotado a R$ 5,19.

Outro ponto a se destacar é que as ações da CVC já vinham em movimento de queda depois da divulgação de seu novo balanço trimestral, referente ao quarto trimestre de 2023 (4T23), quando foi anunciado um prejuízo líquido de R$ 456,9 milhões.

Azul (AZUL4)

As ações da Azul tiveram baixa de 25,23%, sendo o segundo principal destaque negativo do Ibovespa no mês. Assim, como a CVC, um dos fatores que podem ter impactado a companhia foi a valorização do dólar frente ao real.

O avanço do dólar pode influenciar em um potencial aumento de custos para companhias aéreas e, por essa razão, movimentações relevantes na moeda dos EUA também podem alterar a percepção de investidores sobre papéis do setor.

Magazine Luiza (MGLU3)

As ações do Magazine Luiza apresentaram perdas de 24,44%, acompanhando a baixa de outras empresas relacionadas a varejo e consumo. Nesse sentido, além do avanço do dólar, também repercute no mercado o aumento dos juros futuros (DIs), diante de um payroll que ultrapassou as expectativas.

No fechamento de abril, o Magazine Luiza aprovou um novo grupamento de ações ordinárias, na razão de 1 para 10. Dessa forma, cada grupo de 10 ações da companhia vai ser grupado em 1 ação, mas não haverá mudanças no valor do capital social.

Cemig (CMIG4)

No início do mês, as ações da Cemig acompanharam o desempenho positivo que já vinham registrando no final de março, que se iniciaram depois do anúncio do novo balanço trimestral da companhia, referente ao quarto trimestre de 2023 (4T23). A Cemig teve um lucro líquido de R$ 1,885 bilhão, com aumento de 34,1% sobre o 4T22.

No fechamento de abril, a Cemig anunciou o pagamento de R$ 3,124 bilhões em dividendos extraordinários e juros sobre o capital próprio (JCP). Um montante de R$ 533,1 milhões (R$ 0,24226860196 por ação ordinária) será pago em dividendos.

LWSA (LWSA3)

As ações da LWSA, antes chamada de Locaweb, fecharam o mês em queda de 21,23%, cotadas a R$ 4,60, diante de um contexto mais pessimista em abril para empresas relacionadas a telecomunicações e tecnologia, já que é um setor mais sensível aos juros.

Após o anúncio dos novos resultados da companhia, referente ao quarto trimestre de 2023 (4T23), o Bank of America (BofA) reduziu o preço-alvo para as ações em 20%, passando de R$ 7,50 para R$ 6,00.

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