Acionistas da Hapvida (HAPV3) e da NotreDame (GNDI3) aprovam fusão

Os acionistas da Hapvida (HAPV3) e da NotreDame Intermédica (GNDI3) aprovaram na manhã desta segunda-feira (29), em assembleias gerais extraordinárias, a combinação dos negócios das duas empresas do setor de planos de saúde.

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A consumação do negócio entre Hapvida e NotreDame Intermédica, agora, precisa da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e do cumprimento de termos e condições descritos no acordo.

As duas empresas chegaram a um acordo para a fusão no final de fevereiro. A Hapvida irá incorporar a NotreDame, sendo que cada acionista da GNDI deve receber 5,2490 ações da HAPV3 e mais R$ 6,45. Com isso, os acionistas da Hapvida ficarão com 53,6% do capital da nova empresa e os da NotreDame com 46,4%.

Irlau Machado, atual diretor-executivo (CEO) da NotreDame, e Jorge Pinheiro, CEO da Hapvida, atuarão como co-CEOs da nova empresa. O conselho de administração será ampliado para, no mínimo, nove membros, sendo dois indicados pelo atual conselho da NotreDame, cinco pela Hapvida e dois independentes.

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“Fusão de Hapvida e NotreDame transformará setor”, diz Jorge Pinheiro

Em sua última teleconferência de resultados, no primeiro dia de março, o CEO da Hapvida afirmou que a fusão transformará o setor de saúde brasileiro. “Essa transação tem o potencial de aumentar os participantes da saúde complementar do país”, disse.

Ele apontou também que a fusão ocorre em um momento crucial para a saúde no Brasil e no mundo, em que cresce o interesse da população por contratar planos de saúde.

Pinheiro acredita que as empresas terão grande ganho de sinergia após a operação, por possuem complementariedade geográfica, serem bem geridas, crescerem acima da média, por serem rentáveis e por terem conhecimento no ramo de aquisições.

Caso a operação seja aprovada, a nova empresa proveniente da fusão entre Hapvida e NotreDame terá 84 hospitais, 280 clínicas, 257 unidades de diagnóstico, com abrangência nacional. A companhia deve ter ainda cerca de 20% de participação no mercado no primeiro momento.

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Vitor Azevedo

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