Ação da MMX (MMXM3) se torna foco do mercado e dispara em outubro

As ações da MMX Mineração e Metálicos (MMXM3), que tem entre os acionistas o empresário Eike Batista, vem sofrendo fortes oscilações em outubro. Na última quarta-feira (14), os papéis encerraram o pregão com queda de 52,78%, a R$ 17, após ter acumulado alta expressiva nas cinco sessões anteriores, quando passou de cerca de R$ 2 para R$ 36. Segundo a justificativa da companhia, após ser questionada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as variações estão relacionadas a um fato relevante divulgado em 30 de setembro.

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No documento, a empresa informou ao mercado que protocolou a petição junto ao juízo de sua recuperação judicial, para recuperar o ativo Mina Emma, “cuja exploração pode ser de grande relevância econômica para a companhia”.

A empresa, que está há quatro anos em recuperação judicial, comentou ainda que nos últimos dias foram publicadas diversas matérias jornalísticas comentando o fato relevante e a recente valorização dos papéis. “As matérias publicadas podem ter contribuído com o aumento do volume de negociações e do preço das ações”.

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Antes, até o dia 29 do mês passado, o volume negociado não passava de R$ 40 mil, já no dia 13 deste mês, o volume passou de R$ 110 milhões, de acordo com o fato relevante.

OSX, de Eike Batista, também registra fortes oscilações

Além da MMX, a OSX (OSXB3), que também tem Eike Batista no corpo de acionistas relevantes, também registrou forte alta na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). As ações da construtora naval iniciaram o mês de outubro cotadas na casa de R$ 4, com volume de R$ 2,6 mil. No entanto, no dia 13 os papéis passaram de R$ 20, com volume negociado superando R$ 22 milhões.

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Em sua justificativa à CVM, a empresa informou que “não tem conhecimento de qualquer ato ou fato relevante que poderia dar ensejo às oscilações atípicas no valor da cotação e no volume de negociações das ações”.

Na análise da OSX, essas variações expressivas são devido as notícias que vêm sendo divulgadas a respeito do acionista controlador, Batista. “A companhia acredita que as matérias publicadas podem ter contribuído como aumento do volume de negociações e do preço das ações”.

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Poliana Santos

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