Ação do Méliuz (CASH3) sobe 6,34% após proposta de desdobramento
Por volta das 14h45 dessa segunda-feira (26), a ação do Méliuz (CASH3) operava em alta de 6,34%, valendo R$ 75,93. Ao mesmo tempo, o Ibovespa subia 0,71%, aos 125.944,96 pontos.
Na avaliação de Jansen Costa, sócio da Fatorial Investimentos, o desempenho positivo dos papéis do Méliuz está relacionado com o recente follow-on da companhia e também com anúncio de desdobramento das ações.
Costa explica que “o desdobramento não é um evento que gere valor para a companhia”, no entanto, como esse movimento diminui o preço do papel, costuma chamar a atenção dos investidores pessoa física.
A ação da Méliuz sobe no primeiro pregão após a companhia de cashback anunciar sobre sua proposta de desdobramento de ações na proporção de um para seis.
Os acionistas da empresa votarão a proposta de desdobramento em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) marcada para o dia 23 de agosto.
Até hoje a companhia já emitiu 133.933.000 ações ordinárias, e se o desdobramento for aprovado, cada ativo se dividirá em 6, e assim o preço dos papéis diminuirá na mesma proporção.
Frente a isso, o número de ações da companhia aumentará, mas seu capital social não aumentará, e permanecerá em R$ 772.177.510,0, mas será dividido em 803.598.000 ações ordinárias.
Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na última sexta-feira (26), o Méliuz explicou que o principal objetivo do desdobramento das ações é “conferir melhor patamar para a cotação das ações a fim de torná-las mais acessível aos investidores.”
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Méliuz precifica oferta a R$ 57 por ação e capta R$ 1 bi
Na última semana a Méliuz precificou sua oferta restrita de ações (follow-on) no valor de R$ 57,00 por papel, o que significa que operação soma R$ 1,1 bilhão.
A oferta restrita consiste na distribuição primária de 7,5 milhões de ações e secundária de 12,7 milhões de papéis. No âmbito da oferta primária foi aprovado pelo conselho de administração da Méliuz o aumento do capital, que passou de R$ 344,6 milhões para R$ 772,1 milhões.
Segundo o fato relevante, o Méliuz pretende utilizar os recursos líquidos provenientes da oferta primária para: ampliar a participação nos serviços financeiros e no marketplace e; avaliar potenciais aquisições de empresas consideradas estratégicas.