Ação do Facebook cai até 7% após redução do lucro em 2019
O Facebook divulgou nesta quarta-feira (29) os resultados do último trimestre e de todo o ano passado. A gigante de tecnologia registrou uma queda no lucro de 16% em 2019, passando de US$ 22,112 bilhões para US$ 18,49 bilhões.
Por outro lado, a receita do Facebook aumentou 27%, passando de US$ 55,838 bilhões para US$ 70,697 bilhões no ano passado. Um resultado que superou as expectativas dos analistas.
Por outro lado, os custos operacionais no ano passado aumentaram de 51%, passando de US$ 30,925 para US$ 46,711 bilhões. Após a divulgação dos resultados, as ações da empresa de tecnologia chegaram a cair até 7% em Nova York.
Resultados trimestrais
No último trimestre do ano, a receita da rede social passou de US$ 16,914 bilhões para US$ 21,082 bilhões, com um crescimento de 25%. Entretanto, os custos operacionais passaram de US$ 9,094 bilhões para US$ 12,224 bilhões, com um crescimento de 34%.
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O lucro líquido foi passou de US$ 6,882 bilhões para US$ 7,349 bilhões, com um aumento de 7% no período.
“Tivemos um bom trimestre e um final forte, enquanto nossa comunidade e negócios continuam a crescer”, escreveu o fundador da rede social, Mark Zuckerberg, em um comunicado, “Continuamos concentrados em criar serviços que permitam às pessoas se conectarem com seus entes queridos”.
Mais de 1,6 bilhão de pessoas usam Facebook
A rede social informou que 2,26 bilhões de pessoas utilizam diariamente pelo menos um de seus serviços. Considerando apenas o Facebook, 1,66 bilhões de pessoas utilizam diariamente a plataforma. Um resultado que apresentou um crescimento de 9% no ano, acima das previsões dos analistas.
Entretanto, mesmo com esse crescimento, a Bloomberg classificou o resultado como “o crescimento mais lento do Facebook num trimestre”. Algo que, segundo a gigante de informações econômico-financeiras, poderia indicar a chegada a um momento de pico nos negócios da rede social.
A redução do ritmo de crescimento do Facebook ocorre em um momento complicado para a rede social. A empresa está sob a lupa das autoridades dos Estados Unidos e da Europa, que avaliam se foram levadas adiante práticas anticompetitivas.