Enquanto os mercados globais sentem um forte impulso com as notícias sobre a eficácia da vacina da Pfizer e BioNTech, algumas empresas de tecnologia beneficiadas pelo isolamento social passam por um momento de correção, em meio à perspectiva do controle da pandemia. As ações da Zoom (Nasdaq: ZM) estão em queda de mais de 16% na Nasdaq nesta manhã, enquanto a bolsa de tecnologia sobe 1,5%.
A Zoom, que provê serviços para conferências online, foi uma das empresas que atraiu os investidores durante a pandemia, por ser um negócio beneficiado pelo isolamento social e pela prática de home office. Os papéi da empresa fecharam em US$ 500,11 na sexta-feira (6), alta de quase 650% no acumulado do ano.
Outros papéis que fazem parte deste grupo são o Docusign (queda de 8%), de assinatura digital, e a Wayfair, empresa de e-commerce, que cai mais de 14%. A Amazon está em queda de 1,95%. Mais cedo, a Pfizer e BioNTech informaram que a vacina em testes tem eficácia de 90%.
Na contramão da Zoom, bolsas em alta nos EUA
Ao mesmo tempo que a Zoom cai, o mercado se recupera, em especial as empresas aéreas e de turismo. A ascensão de Biden e o avanço da vacina fez com que o S&P 500 atingisse a máxima histórica.
Por volta das 11h52, o índice das 500 maiores empresas norte-americanas subia 3,21%, para 3.621,92 pontos, já recuperando as perdas da pandemia e somando 11% no ano. O índice Dow Jones também voltou a superar seu patamar mais alto, de fevereiro deste ano.
No mercado doméstico, chama atenção a queda de 2,56% do Magazine Luiza (MGLU3), e o recuo de 1,29% da B2W (BTOW3), enquanto o Ibovespa sobe 2,56%, por volta de 12h35. As empresas de e-commerce brasileiras, assim como a Zoom, também tiveram fortes altas neste ano, beneficiadas pelo avanço do e-commerce durante o período de isolamento social.
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