AB InBev (ABUD34): Carlos Brito vai deixar o comando da empresa em 1º de julho
A AB InBev (ABUD34) anunciou na madrugada dessa quinta-feira (6) que engenheiro carioca Carlos Brito, de 61 anos, deixará o comando da empresa no dia 1 de julho desse ano.
Carlos Brito vai se desligar da AB InBev após uma trajetória que começou na antiga Brahma, no fim dos anos 1980, passou pela criação da AmBev (ABEV3), na década seguinte, e culminou com a formação da maior cervejaria do mundo, já neste século, com a fusão da belga InBev com a americana Anheuser-Busch.
O substituto de Brito no comando da AB InBev também é brasileiro: o engenheiro catarinense Michel Dukeris, que ingressou na AmBev em 1996 e atualmente cuida das operações da AB InBev nos Estados Unidos.
Brito foi uma peça fundamental no projeto do empresário Jorge Paulo Lemann de montar a maior companhia cervejeira mundo. O executivo liderou todas as fusões e aquisições que levaram a AB InBev, controlada por Lemann, à dominação do mercado global.
“Juntos, construímos a cervejaria líder e mais lucrativa do mundo, com as melhores marcas e, o mais importante, as melhores pessoas”, disse Brito no comunicado sobre seu desligamento.
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Também nesta quinta-feira (6) a companhia divulgou seus resultados no primeiro trimestre desse ano. A cervejaria registrou lucro líquido de US$ 595 milhões no período, muito acima do prejuízo de US$ 2,2 bilhões registrado no mesmo período do ano passado.
Em termos de receitas, a empresa registrou US$ 12,2 bilhões em vendas nos primeiros três meses do ano, crescimento orgânico de 17,2% na comparação anual.
Já o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia avançou 14%, a US$ 4,267 bilhões. A gigante do setor de bebidas informou que projeta crescimento do Ebitda entre 8% e 12% ao longo de 2021.
O balanço da AB InBev detalha, ainda, o desempenho dos negócios no País. De acordo com a empresa, só no Brasil, houve crescimento anual de 24% nas receitas, destacando o sucesso do lançamento da Brahma Duplo Malte. O Ebitda nacional cresceu 20,3%, mas foi atenuado pelo real desvalorizado, diz a companhia.
Com informações do Estadão Conteúdo.