Bolsas mundiais disparam em primeiro pregão após vitória de Biden; S&P sobe 3,7%

As bolsas mundiais operam em forte alta nesta segunda-feira (9), no primeiro dia de negociações após a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais nos Estados Unidos. Os mercados de todo o mundo já haviam acenado à vitória do democrata na última semana, a mais positiva desde abril.

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Os mercados futuros de Nova York, assim como a maior parte das bolsas mundiais, operam no azul. Por volta das 9h, o S&P 500 futuro avançava 3,77%, para 3.629,25 pontos, enquanto os futuros de Dow Jones subiam 4,63%, para 29.515,0 pontos. O índice da Nasdaq, por sua vez, apresentavam uma alta de 1,50%, a 12.282,62 pontos.

O índice das 500 maiores empresas dos Estados Unidos encerrou o mercado à vista, na última sexta-feira (6), a 3.509,44 pontos — os futuros mostram que a máxima histórica pode ser rompida neste pregão, assim como a Nasdaq.

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O mercado estende o otimismo com a vitória de Biden sobre o presidente Donald Trump, que buscava se reeleger na presidência norte-americana. A vitória do democrata foi confirmada, na tarde do último sábado (7), após agências e veículos de imprensa declararem que ele conquistou os 20 votos eleitorais da Pensilvânia.

Pela característica dos votos que ainda precisam ser contabilizados — de áreas controladas pelos democratas e enviados pelo correio — o ex-vice-presidente não pode mais ser alcançado por Trump, de acordo com as projeções. É matematicamente impossível que Trump seja reeleito sem vencer na Pensilvânia, necessária para que o mandatário atinja o mínimo de 270 votos no colégio eleitoral.

Trump, no entanto, salientou que não aceita a vitória de Biden. Em comunicado oficial divulgado por sua campanha, o mandatário disse que o processo eleitoral deste ano “está longe de acabar”. No último domingo (8), o mandatário voltou a dizer que a eleição “foi roubada” pelos democratas — ainda não apresentando provas.

A Europa também se mostra satisfeita com a vitória de Biden, com os mercados operando em forte alta. Os investidores imaginam que um governo liderado pelo democrata possa exercer uma política externa mais previsível e menos protecionista, além de investir menos esforços na aplicação de tarifas e nas tensões comerciais contra a China na guerra comercial.

 

Por volta das 9h10, o DAX 30, índice alemão, operava com uma alta de 5,09%, a 13.115,45 pontos. O índice francês, CAC 40, subia 6,09%, enquanto o britânico FTSE 100 avançava 4,38%.

O FTSE MIB, índice italiano, operava com uma alta de 5,33%, a 20.731,50 pontos, ao passo que a Espanha apresentava um ganho de 8,12%. O Euro Stoxx 50, maior índice acionário da zona do euro, subia 5,91%, para 3.209,55 pontos.

No mercado de commodities, o ouro opera em queda de 2%, a US$ 1.913,40 onças troy. O barril de petróleo Brent, por sua vez, dispara 7,73%, para US$ 42,45.  O índice do dólar (DXY) permanece estável, com um avanço de 0,07%, para US$ 92,30.

Confira o desempenho das principais bolsas mundiais por volta das 9h12:

  • S&P 500 futuro: +3,61%
  • Nasdaq futuro: +0,85%
  • DAX 30: +5,74%
  • FTSE 100: +5,19%
  • Euro Stoxx 50: +6,52%
  • SSE Composite: +1,86%
  • Nikkei 225: +2,12%

Os mercados futuros e bolsas mundiais, mesmo de olho no avanço da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), continuam com a tendência de alta após a definição das eleições nos Estados Unidos, evento que tradicionalmente traz forte volatilidade aos mercados.

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Jader Lazarini

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