Petrobras (PETR4) conclui a venda do campo de Baúna por US$ 150 mi
A Petrobras (PETR4) informou ao mercado nesta sexta-feira (6) ter finalizado a venda da totalidade de sua participação no campo de Baúna, localizado em águas rasas na Bacia de Santos, para a Karoon Petróleo & Gás Ltda (Karoon). A operação foi concluída com o pagamento de US$ 150 milhões (cerca de R$ 804,72 milhões) para a petrolífera.
De acordo com a empresa, o valor recebido no fechamento se soma ao montante de US$ 49,9 milhões pagos a Petrobras na data de assinatura, em julho de 2019. Enquanto a parcela remanescente, estimada em aproximadamente US$ 40 milhões, será paga pela Karoon em 18 meses contados da data de hoje.
Entretanto, o montante ainda irá considerar os ajustes de preço, uma vez que a data-base da transação é de 1 de janeiro de 2019 e, desta forma, o valor foi ajustado em função do resultado do fluxo de caixa incorporado pela Petrobras até a data de fechamento.
Além disso, foi acordada pelas partes parcela contingente do preço, a ser recebida pela Petrobras até 2026, no valor de US$ 285 milhões.
Por último, a empresa informou que “a operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em ativos de classe mundial em águas profundas e ultra-profundas, onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos”.
O campo de Baúna, localizado na Bacia de Santos no litoral do estado de São Paulo, iniciou sua operação com o FPSO Cidade de Itajaí em fevereiro de 2013. A produção média do campo de janeiro a setembro de 2020 foi de aproximadamente 16 mil barris de óleo por dia e 104 mil m³/d de gás.
Com essa transação, a Karoon será a operadora da concessão com 100% de participação, informou a petrolífera.
Petrobras divulga teaser de 28 ativos de campos terrestres na Bahia
A Petrobras informou ao mercado na última quarta-feira (4) que iniciou a etapa de divulgação da oportunidade (teaser), referente à venda da totalidade de suas participações em um conjunto de 28 concessões de campos de produção terrestres, localizadas na Bacia do Recôncavo e Tucano, em diferentes municípios do Estado da Bahia, denominados conjuntamente de Polo Bahia Terra.
Segundo a Petrobras, o Polo Bahia Terra inclui acesso à infraestrutura de processamento, logística, armazenamento, transporte e escoamento de petróleo e gás natural.
O Polo possui cerca de 1.700 poços em operação, 19 estações coletoras, 12 pontos de coleta, 2 estações de tratamento de óleo, 6 estações coletoras e compressoras, 4 estações de injeção de água, aproximadamente 980 km de gasodutos e oleodutos, além das bases administrativas de Taquipe, Santiago, Buracica, Araçás e Fazenda Bálsamo.
Também fazem parte do Polo Bahia Terra dois parques de estocagem e movimentação de petróleo com toda a infraestrutura de recebimento, armazenamento e escoamento do petróleo para a Refinaria Landulfo Alves (RLAM). Além disso, o Polo contempla a Unidade de Processo de Gás Natural (UPGN) de Catu e 10 subestações elétricas.
Conforme a Petrobras, a produção média do Polo de janeiro a agosto de 2020 foi de cerca de 14 mil barris de óleo por dia (bpd) e 642 mil m³/dia de gás. A Petrobras é a operadora nesses campos, com 100% de participação.
“É importante destacar que poderão ser incluídas no processo de cessão do Polo Bahia Terra as concessões correspondentes aos Polos de Miranga e/ou Recôncavo, o que será divulgado oportunamente”, informou a estatal.
A Petrobras lembra que a operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em ativos de classe mundial em águas profundas e ultraprofundas, onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos.
Com informações do Estadão Conteúdo.