Brexit: houve progresso, mas ainda há divergências, segundo Reino Unido

David Frost, negociador do Reino Unido para o Brexitdeclarou nessa quarta-feira (4) que as divergências entre o Reino Unido e a União Europeia (UE) sobre um acordo comercial continuam. A declaração veio logo após a UE reforçar que ainda há impasses nas negociações.

O negociador britânico usou sua conta oficial no Twitter para salientar que “acabamos de terminar duas semanas de negociações intensas com a UE“. Segundo ele, “progresso foi feito, mas eu concordo com Michel Barnier [principal negociador da UE para o Brexit] que grandes divergências permanecem em algumas questões centrais”.

Além disso, Frost afirmou que continuará a trabalhar para encontrar soluções “que respeitem totalmente a soberania do Reino Unido”.

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Mais cedo nessa quarta-feira, Barnier, por sua vez, já havia reforçado a existência de impasses entre o bloco e o Reino Unido nas negociações de um acordo comercial.

O principal negociador da União Europeia para o Brexit também usou sua conta oficial no Twitter para comentar sobre o assunto e afirmou que “apesar dos esforços da UE para encontrar soluções, continuam a existir divergências muito sérias em termos de igualdade de condições, governança e pesca”.

“Essas são condições essenciais para qualquer parceria econômica”, completou ele.

Além disso,  Barnier salientou que a União Europeia “está preparada para todos os cenários”.

Moody’s rebaixa nota do Reino Unido por desaceleração e riscos do Brexit

A agência de classificação Moody’s revisou para baixo a nota de crédito do Reino Unido de “Aa2” para “Aa3”, com perspectiva estável, no último dia 16 de outubro.

A Moody’s atribuiu o downgrade ao crescimento econômico mais fraco do que o previsto e aos riscos apresentados pelo Brexit. “A força econômica do Reino Unido diminuiu desde que rebaixamos para Aa2 em setembro de 2017”, destacou a agência de rating.

Além dos riscos apresentados pelo Brexit, a agência norte-americana avaliou que “o crescimento tem sido significativamente mais fraco do que o esperado e é provável que continue assim no futuro”, movimento que foi  “agravado pela decisão de deixar a União Europeia (UE) e pela subsequente incapacidade do Reino Unido de chegar a um acordo comércio com a UE “.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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Laura Moutinho

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