A operadora TIM (TIMS3) teve lucro líquido de R$ 390 milhões no terceiro trimestre de 2020, queda de 30,6% na comparação anual. A empresa afirmou que a queda foi de 20,9% considerando o lucro normalizado.
O recuo foi causado principalmente pelo Imposto de Renda/Contribuição Social, já que a empresa não distribuiu proventos no período. Dessa forma, não pode deduzir os Juros Sobre Capital da sua base de cálculo de impostos.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) recuou 1% para R$ 2,073 bilhões.
A receita líquida da TIM somou R$ 4,38 bilhões, alta anual de 1,2%. Segundo o release de resultados divulgado na noite de ontem, a empresa retomou sua tendência de expansão após os impactos da pandemia, que foram mais intensos no segundo trimestre.
A base de clientes do serviço móvel da TIM caiu 6,2% no trimestre, com 51,159 milhões de usuários. A queda foi causada pelo recuo de 11,6% nas linhas pré-pagas, enquanto o segmento pós-pago avançou 2,3%.
O market share da companhia passou de 23,9% para 22,8% na comparação anual. Já a base de clientes de telefonia fixa caiu 5,7% para 991 mil.
No terceiro trimestre, os custos e despesas operacionais da TIM somaram R$ 2,31 bilhões, alta anual de 3,2%. Segundo a empresa, o aumento se explica por efeitos não recorrentes relacionados a créditos fiscais no terceiro trimestre de 2019.
Ticker da empresa mudou
A empresa de telefonia TIM anunciou, em outubro deste ano, uma mudança nos tickers na B3 e na NYSE. Na Bolsa de Valores de São Paulo, o código passou de TIMP3 para TIMS3, ao passo que na Bolsa de Nova York o código passou de TSU para TIMB.
No momento, a TIM está participando de um consórcio com a Claro e a Telefônica (VIVT4) para a compra dos ativos móveis da Oi (OIBR3).
Editora do Suno Notícias desde outubro de 2020, é jornalista formada pela PUC-SP, com pós-graduação em jornalismo literário. Atua no mercado financeiro desde 2003, quando iniciou a carreira no jornal econômico DCI, cobrindo o setor de alimentos no caderno de Indústria. Foi trainee do jornal Valor Econômico, onde atuou no Caderno de Empresas por quase três anos. Lá, cobriu o setor de indústria, com foco em siderurgia, embalagens e aeroespacial. Fez coberturas setoriais em viagens para São José dos Campos e Franca (SP), além de coberturas internacionais na Alemanha e na Suécia. Trabalhou por cinco anos na Agência Estado/Broadcast, do Grupo Estado, onde foi repórter dos setores de mineração e siderurgia, alimentos e bebidas e finanças. Foi premiada como o prêmio Destaque de Reportagem da AE em 2007 e 2008. Além de atuar no serviço de notícias em tempo real, fez participações no caderno de Economia do jornal Estado de S.Paulo e na Rádio Eldorado. Ainda no Grupo Estado, foi editora assistente da editoria Empresas e Setores, atuando com edição e pauta, além de cobrir mercados diariamente com o cenário de bolsa e fazer reportagens especiais com foco em governança corporativa. Trabalhou também como correspondente de finanças no serviço da Thomson Reuters em português por quase um ano. Atuou por cerca de oito anos como jornalista independente, contribuindo para veículos como UOL Economia, Infomoney e Revista Você SA, além de ter trabalhado em projetos na área de conteúdo e comunicação de instituições financeiras como Anbima, Banco BS2, Banco Pine, Itaú BBA e EQI.