Saldo de crédito deve crescer 2,1% em setembro, prevê Febraban
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), prevê que o saldo consolidado do crédito em setembro terá uma alta de 2,1% na variação mensal e um aumento de 13,3% na variação de doze meses. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (23) através da Pesquisa Especial de Crédito.
Segundo a Febraban, a carteira com recursos livres deve ter um crescimento de 2,4% no mês e de 17,1% em doze meses. Ao passo que o crédito direcionado deve aumentar 1,8% e 8,3%, na mesma base de comparação.
As previsões para o saldo de crédito para pessoas físicas são de uma alta de 1,4% na comparação mensal e de 9,1% na comparação anual. Já o crédito destinado às empresas deve aumentar 3,1% e 19,0% na comparação mensal e anual, respectivamente.
Em relação às concessões, a estimativa é de crescimento de 9,2% em setembro em comparação com agosto, acumulando expansão de 8,7% no ano. Além disso, a alta deve ser puxada pelos recursos livres, cuja projeção é de expansão mensal de 11,2% e anual de 6,5%. Já os recursos direcionados devem cair 1,5% no mês e aumentar 31,0% no ano.
Para as pessoas físicas, as concessões devem ser de alta mensal de 4,6% e crescimento anual de 3,3%. Para empresas deve haver alta mensal 14,3% e anual de 14,9%.
O presidente da Febraban, Isaac Sidney, declarou que “A pesquisa confirma o que desde o início da pandemia falávamos, ou seja, que os bancos fariam parte da solução da crise, que não faltariam ao País e que cumpririam o seu papel”.
Carteira total de crédito deve crescer 9,4% em 2020, prevê Febraban
A Federação Brasileira de Bancos, divulgou no início de outubro uma pesquisa realizada entre os dias 23 e 30 de setembro, a qual revelou que a carteira total de crédito no Brasil deverá crescer 9,4% em 2020 em relação ao ano anterior, mostrando mais otimismo em relação ao levantamento realizado em agosto, que previa uma expansão de 6,3%.
De acordo com a Febraban, os resultados são provenientes, principalmente, do sucesso dos programas de crédito público implementados pelo setor bancário. Além disso, a federação revelou que a melhora na avaliação do cenário pode ser atribuída à revisão para cima do desempenho do crédito direcionado, cuja previsão de expansão mais que dobrou, passando de 3%, em agosto, para 7,1%, em setembro.
O estudo prevê uma alta de 15,7% em relação aos clientes pessoas jurídicas, ante 12,3% da pesquisa realizada em agosto. Já para a carteira de crédito destinado aos clientes pessoas físicas passou de 5,6% para 6,7%. A Febraban explica que esse aquecimento é influenciado tanto pela recuperação da atividade econômica quanto pela continuidade da elevada demanda por capital de giro pelas empresas.
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A previsão para 2021 também captou melhora, com o desempenho esperado para a carteira de crédito total de um aumento de 7,2%, ante 7%.
O levantamento do Febraban mostrou que para a grande maioria dos participantes (94,7%) a taxa básica de juros deve fechar o ano em 2% ao ano e nenhum dos respondentes acredita que o Copom fará cortes na Selic em sua próxima reunião, que ocorrerá nos dias 27 e 28 de outubro.
Com informações do Estadão Conteúdo