Faturamento do setor de turismo no Brasil tem queda de 33,6% em 2020
A Fecomercio-SP divulgou nessa quarta-feira (21) um levantamento apontando que o faturamento do setor de turismo no Brasil, durante os primeiros oito meses do ano, foi de R$ 70,4 bilhões, o que equivale a uma queda de 33,6% na comparação anual.
O levantamento que foi baseado em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que o resultado negativo do setor de turismo entre janeiro e agosto desse ano foi influenciado pela redução de 68,8% nas viagens aéreas, pela queda de 43,2% nos serviços de hospedagem e alimentação, e pela retração de 33,3% nas atividades culturais, recreativas e esportivas.
Em relação ao futuro do setor, a Fecomercio-SP apontou que “apesar dos resultados, o setor tem motivos para ficar mais otimista com os próximos meses: além da saída gradativa do isolamento, como se viu nos feriados nacionais de setembro e outubro, muitas operadoras de turismo brasileiras já têm pacotes fechados para o primeiro semestre de 2021″.
Pandemia reduz receita do turismo mundial em US$ 460 bi no 1° semestre
A Organização Mundial do Turismo (OMT), agência das Organização das Nações Unidas, divulgou em meados de setembro sua estimativa sobre o turismo internacional e apontou que a receita da categoria teve um resumo de US$ 460 bilhões no primeiro semestre desse ano devido a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
A Organização Mundial do Turismo ainda salientou que o total de turistas internacionais teve um recuo de 65% no mesmo período. Vale destacar que na tentativa de conter o avanço da Covid-19 diversas fronteiras foram fechadas ao redor do mundo.
Além disso a organização comentou sobre algumas fronteiras que foram reabertas em maio, mas ponderou que apesar disso, “a melhora no número de turistas internacionais prevista para a alta temporada de verão no Hemisfério Norte não se materializou”.
A OMT destacou no seu comunicado que as perdas da receita com o turismo internacional multiplicam por cinco as que foram registradas na crise de 2009.