Balança comercial tem superávit de US$ 682 mi na 3ª semana de outubro

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia informou nesta segunda-feira (19) que a balança comercial do Brasil apresentou um superávit de US$ 682 milhões (cerca de R$ 3,82 bilhões) na terceira semana de outubro, encerrada no último dia 18.

A média diária de exportações em outubro, até a terceira semana, chegou ao patamar de US$ 3,474 bilhões, um montante praticamente estável em comparação com o mesmo mês de 2019 (-0,3%). Nesse sentido, o resultado da balança comercial foi atingido com um volume de importações de US$ 2,792 bilhões, que registraram uma queda de 23,7% em igual período do ano passado.

A média de exportações em Agropecuária anotaram um recuo de 17,2%, enquanto em produtos da indústria de transformação e na indústria extrativa o volume subiu 1,9% e 7,5%, respectivamente.

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Ao mesmo tempo, as importações apresentaram uma queda de 23,7% em produtos da indústria de transformação, de 37,5% em indústria extrativa e de 0,8% em agropecuária.

No acumulado de outubro até o dia 18, a balança comercial registra um superávit US$ 3,263 bilhões, com exportações de US$ 9,761 bilhões e importações de US$ 6,499 bilhões.

No saldo comercial no acumulado de 2020, o Brasil está superavitário em US$ 45,452 bilhões, nível 24,9% superior em relação ao mesmo período do ano passado. O valor é resultado da queda maior nas compras do que nas vendas: as exportações somaram no período US$ 166,285 bilhões (-6,2%) e importações de US$ 120,833 bilhões (-14,6%).

Influência da China no superávit da balança comercial cresce

Dados do boletim do Indicador de Comércio Exterior (Icomex), realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), mostraram que o superávit da balança comercial brasileira avançou de US$ 36 bilhões para US$ 42,2 bilhões de janeiro a setembro do ano passado para o mesmo período em 2020.

O estudo apontou que as commodities agropecuárias tiveram forte participação no resultado, assim como as exportações para a China. Em 2011, período de boom das commodities, o superávit das trocas com o país alcançou 39% do saldo total de US$ 29,8 bilhões da balança comercial.

De acordo com o relatório, o superávit com a China foi de US$ 11,5 bilhões no ano de 2011, enquanto de janeiro a setembro de 2020, o valor já atingiu US$ 28,8 bilhões, 68% dos US$ 42,2 bilhões em superávit total acumulado no período na balança comercial do Brasil.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Arthur Guimarães

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