PIB de SP terá queda de 2% a 2,5% em 2020 e crescerá 5% em 2021, diz Meirelles
O secretário da Fazenda e Planejamento de São Paulo, Henrique Meirelles, declarou nesta sexta-feira (16), durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, que o Produto Interno Bruto (PIB) do estado deve sofrer uma queda entre 2,0% e 2,5% neste ano, em função da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). De acordo com Meirelles, o crescimento esperado para o próximo ano é superior a 5%.
O secretário da Fazenda, ao falar sobre as expectativas para o PIB do estado, afirmou que “É um desempenho substancialmente melhor não só do que o desempenho médio do País, mas também se comparado com outros países”.
Além disso, em comparação, o secretário comentou sobre as projeções do Relatório de Mercado Focus, elaborado pelo Banco Central (BC). O documento mais recente prevê uma queda de 5% no Produto Interno Bruto brasileiro em 2020 e alta de 3 5% no próximo ano.
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IBC-Br, prévia do PIB, sobe 1,06% em agosto, quarta alta consecutiva
Além das previsões para São Paulo, o Banco Central informou na última quinta-feira (15) que seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto, teve alta de 1,06% em agosto frente ao mês de julho. Este foi o quarto mês consecutivo de altas.
O resultado ficou um pouco abaixo da expectativa dos economistas ouvidos pela agência de notícias Reuters. Eles esperavam que o indicador registrasse um crescimento de 1,60% em agosto. De acordo com o Banco Central, o dado divulgado hoje é dessazonalizado pela instituição.
Apesar do avanço mensal, o indicador cai 3,92% na comparação com o mesmo mês do ano passado. O indicador foi pressionado no início deste ano devido à pandemia do coronavírus, com quedas em março e abril. A partir de então, houve uma retomada no desempenho da economia.
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No acumulado do ano, o IBC-Br acumula queda de 5,44%, de acordo com o Banco Central. Já nos últimos 12 meses, o indicador recua 3,09%.
O IBC-Br é considerado como uma prévia do PIB, que é a soma dos bens e serviços produzidos no Brasil, sinalizando como está caminhando a economia local.
Com informações do Estadão Conteúdo