Correios: JSL (SIMH3) mostra interesse na estatal
A JSL Logística (SIMH3) teria interesse em participar da disputa pelos Correios, segundo informou o jornal ‘Valor Econômico’ nessa quinta-feira (15).
A JSL afirmou em nota, que “dentro do seu planejamento estratégico, busca avaliar todas as oportunidades que tenham sinergia com seus negócios. E os Correios estão nesse grupo”.
Após a divulgação da notícia sobre seu possível interesse pela estatal, a JSL divulgou um fato relevante destacando que “está sempre disposta a avaliar alternativas de Mercado que tenham sinergia com seus negócios em linha com a estratégia de crescimento da JSL, que consiste na alta disciplina em aquisições e novos investimentos mantendo sua liderança como a maior e mais integrada plataforma de serviços logísticos no Brasil com gente diferenciada e, consequentemente, gerando valor para nossos acionistas”.
Guedes assina projeto de lei que viabiliza privatização dos Correios
Vale lembrar que o projeto de lei que viabiliza a privatização dos Correios foi assinado pelo atual ministro da Economia, Paulo Guedes, e estava previsto para ser chancelado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), na última quarta-feira (14). O governo deve enviar a proposta ao Congresso nos próximos dias.
No calendário oficial, a privatização da estatal está prevista para 2021, no entanto, a expectativa da equipe econômica é que projeto seja aprovado ainda este ano, com o objetivo de demonstrar avanço na agenda de privatizações. A desestatização dos Correios será a primeira a ser proposta pelo governo em 2020.
No mês passado, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, declarou que haviam cinco companhias interessadas na desestatização dos Correios. Segundo Faria, Magazine Luiza (MGLU3) e Amazon estão na listas, além das empresas de logística estrangeiras FedEx e DHL.
Na ocasião o ministro destacou que “o importante é que já tem cinco players interessados. O Magalu é um deles. Já tem pessoas, grupos interessados na aquisição dos Correios, então isso é importante, porque não teremos um processo de privatização vazio”.
Entretanto, comentando sobre seu interesse nos Correios, a DHL afirmou em nota que “não comentamos sobre especulações de mercado e potenciais fusões e aquisições. No momento, não temos planos para atingir o crescimento de nosso negócio postal por meio de privatizações e de outros serviços postais estrangeiros”.