Mercado Pago anuncia entrada no setor de seguros
O Mercado Pago comunicou, nesta terça-feira (13), sua entrada no mercado de seguros. O braço financeiro do Mercado Livre está ampliando seu portfólio de atuação, depois de ter passado a oferecer empréstimos. As informações são da “Agência Reuters”.
A ideia do Mercado Pago, neste início, é distribuir o serviço de seguros para roubo e danos de celulares seminovos com sistema operacional Android até a versão 9. Os trâmites para a contratação do serviço serão feitos de maneira 100% digital.
O pagamento poderá ser realizado através de boleto, débito ou cartão de crédito, em até 12 parcelas. A nova função do Mercado Pago começará a vigorar a partir de novembro. O serviço está sendo desenvolvido em uma parceria da startup Pitzi, com a seguradora Mapfre e o Mercado Pago.
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Os quase 20 milhões de usuários ativos da plataforma de serviços financeiros do Mercado Livre terão acesso a esta função. Para o ano que vem, o Mercado Pago prevê um crescimento do seu portfólio e do número de seguradoras parceiras já nos primeiros seis meses do ano. O vice-presidente do Mercado Pago, Túlio Oliveira, disse, em nota, que considera, inclusive, expandir para “outros segmentos”.
Esta iniciativa do braço financeiro do Mercado Livre ilustra o atual momento de grandes plataformas digitais de serviços financeiros no Brasil, que buscam cada vez mais a expansão da oferta de produtos como saída para rentabilizar melhor sua base de clientes.
No mês passado, por exemplo, o Banco Original comunicou que estava acelerando a oferta de crédito para pessoas físicas com intuito de gerar mais lucro no ano que vem, segundo o presidente-executivo da instituição financeira, Alexandre Abreu. Assim como o Mercado Pago e o Banco Original, o Nubank é outro exemplo de instituição financeira que está apostando em diversificação de serviços; a companhia fechou a compra da corretora Easynvest, recentemente, para dar entrada de vez no mercado de investimentos, que tem chamado cada vez mais a atenção das pessoas que investem em renda fixa, já que a taxa básica de juros (Selic) está na mínima histórica.
