Rede D’Or São Luiz planeja ampliar oferta de leitos em 80% em 5 anos

O grupo hospitalar privado Rede D’Or São Luiz informou que planeja ampliar a oferta de leitos de sua rede em cerca de 80% nos próximos cinco anos após a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

“A companhia pretende incrementar sua capacidade operacional em mais de 5,2 mil novos leitos até o fim de 2025, além da possibilidade de expansão em hospitais em mais de 1,7 mil leitos”, comunicou a Rede D’Or, no prospecto preliminar enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Segundo o documento, a companhia possuía, no final de setembro, um total de 8.505 leitos, distribuídos em 51 hospitais próprios, um sob administração e outros 32 projetos em desenvolvimento.

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Além disso, a empresa informou que pretende utilizar uma fatia dos recursos da oferta primária de ações para construir hospitais e comprar mais unidades, incluindo hospitais, clínicas de oncologia, corretoras de seguros, entre outros negócios.

“A companhia entende haver significativas oportunidades para expandir ainda mais seus negócios e sua participação de mercado em um setor altamente fragmentado”, escreveu o grupo no documento.

Rede D’Or anuncia pedido de registro para IPO

A maior rede de hospitais privada do Brasil anunciou na noite da última sexta-feira (9) que apresentou o pedido para registro de oferta pública de ações na CVM.

Após o processo de IPO, a Rede D’Or será listada no segmento de alta governança da B3, o Novo Mercado. O grupo hospitalar também pediu uma conversão de registro da empresa, de categoria B para categoria A.

A operação, que será coordenada pelas instituições financeiras Bank America, BTG Pactual (BPAC11), JPMorgan Chase, Bradesco BBI, XP, BB-Banco de Investimento, Citi, Credit Suisse, Safra e Santander Brasil (SANB11); será uma oferta primária e secundária. Os principais acionistas vendedores serão o fundo de private equity Carlyle e o FIP Delta, além de investidores pessoas físicas.

A Rede D’Or informou no prospecto preliminar que registrou uma receita líquida de R$ 9,86 bilhões entre os meses de janeiro e setembro, patamar estável em comparação com o mesmo período de 2019. A margem Ebitda da empresa, no entanto, anotou uma queda, de 26,6% para 14,8%, em vista dos impactos da pandemia do novo coronavírus.

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Arthur Guimarães

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