Guedes descarta a possibilidade da prorrogação do coronavoucher para 2021
O ministro da economia, Paulo Guedes, negou nesta quarta-feira (7) os rumores referentes à possibilidade de ocorrer a prorrogação da concessão do auxílio emergencial, apelidado de coronavoucher, para o próximo ano.
Ao falar sobre o coronavoucher, o ministro declarou que “tem um plano emergencial e o decreto de calamidade que vão até o fim do ano. E no fim de dezembro acabou tudo isso”.
Além disso, Guedes ressaltou que “o ministro da Economia está descredenciando qualquer informação de que vai prorrogar o auxílio”.
No fim de agosto deste ano, o secretário especial da fazenda, Waldery Rodrigues, descartou a possibilidade da prorrogação da calamidade pública para o próximo ano.
O anúncio feito por Guedes foi em resposta a informação divulgada nesta quarta-feira (7) sobre o Governo Federal, que tentará estender o auxílio emergencial, até junho do ano que vem, segundo informações publicadas pela “Veja”.
De acordo com a divulgação, a ideia inicial do governo seria que o benefício fosse concedido à população até março do próximo ano.
O chefe da pasta econômica, o ministro Paulo Guedes, tem mudado seu discurso nas últimas semanas, informaram as fontes. A aprovação das reformas tributária e administrativa estão sendo menos citadas pelo ministro da Economia, que tem dado mais destaque ao lema “dinheiro na veia do povo”, concluiu.
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Diante disso, o ministro da economia tem defendido que, no atual momento, é mais importante manter a renda da população através de programas assistenciais, citando como exemplo o auxílio emergencial e o Renda Cidadã, que substituirá o Bolsa Família.
Vale destacar ainda que, caso o coronavoucher seja pago até junho de 2021, o governo terá que arcar com aproximadamente R$ 100,5 bilhões.