Grupo Mateus (GMAT3) mantém planos de abrir capital
Após prateleiras com produtos no supermercado Mix Mateus Atacarejo, do Grupo Mateus (GMAT3) desabarem na noite da última sexta-feira (2) e deixarem um morto e 8 feridos, a companhia perguntou para a Comissão de Valores Imobiliários (CVM) se precisaria adiar seu processo de oferta inicial de ações (IPO). Contudo, a CVM apontou que o ocorrido não influencia nas condições econômicas do varejista. As informações são do ‘Valor Investe’.
Fontes informaram ao jornal que o acidente na unidade localizada no Maranhão não alterou o calendário do IPO da companhia, apesar do Grupo Mateus se solidarizar com as vítimas.
Além disso, a companhia explica que o ocorrido não afeta o interesse dos investidores, uma vez que o varejista tem uma gestão organizada, além de demonstrar bons números.
MPT abrirá inquérito para investigar acidente do Grupo Mateus
O Ministério Público do Trabalho (MPT) no Maranhão abrirá um inquérito para investigar as razões pelo desabamento de prateleiras em uma unidade do Grupo Mateus em São Luís, na noite da última sexta-feira.
Segundo a autoridade pública, serão cumpridas normas de saúde e segurança de trabalho para evitar mais acidentes no local. Em nota, o MPT se solidarizou com os familiares das vítimas, e salientou seu trabalho em atuar na defesa dos direitos trabalhistas para assegurar condições seguranças e saudáveis.
“Sobre o acidente ocorrido na noite de sexta-feira, no Mix Mateus Atacarejo, no bairro Vinhais, em São Luís, o Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA) informa que irá instaurar inquérito civil para apurar as causas”, informou o órgão na noite do último sábado (3).
Em comunicado, o Grupo Mateus divulgou um comunicado oficial sobre o ocorrido, dizendo que “lamentava informar sobre o acidente”, e que todas as medidas necessárias estavam sendo tomadas, em prol das vítimas e familiares.
