Petrobras (PETR4) deve concluir venda de Baúna para Karoon em outubro
Segundo a Karoon informou, nessa segunda-feira (5), a venda do campo de Baúna, da Petrobras (PETR3; PETR4), para a companhia australiana, deve ser finalizada na segunda parte do mês de outubro. Vale lembrar que a venda estava prevista para ser finalizada em setembro.
Cabe destacar que o contrato de venda do campo da Petrobras, no pós-sal da Bacia de Santos, para a petroleira australiana foi fechado no ano passado, por cerca de US$ 665 milhões. O valor foi dividido em duas parcelas.
Nesse sentido, a primeira parcela foi uma antecipação de US$ 49,9 milhões, ao passo que a segunda ficou em US$ 615,1 milhões, a ser paga na data de fechamento.
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Entretanto, frente as turbulências nos preços do petróleo, as companhias ajustaram os termos do acordo.
Agora o valor total do acordo (US$ 665 milhões) foi dividido em duas partes, sendo uma de US$ 380 milhões, que contempla o valor do adiantamento, US$ 150 milhões que serão pagos no fechamento e US$ 180,1 milhões restantes que serão pagos 18 meses depois da conclusão da transação. Já a outra parte é de US$ 285 milhões, que deverá ser paga até 2026.
Além disso, a Karoon explicou que o preço de compra do campo será ajustado conforme o fluxo de caixa operacional desde janeiro de 2019 até o fechamento da aquisição.
Petrobras vende ativos no Uruguai
A estatal petrolífera informou na última sexta-feira (2) que, através da sua controlada indireta Petrobras Uruguay Sociedad Anónima de Inversiones (Pusai), fechou a venda de toda sua participação na Petrobras Uruguay Distribuición S.A. (PUDSA), no Uruguai, para o Grupo Disa, pelo valor de US$ 61,70 milhões (cerca de R$ 308,5 milhões).
No comunicado ao mercado, a Petrobras destaca que o valor será pago em duas parcelas, sendo uma US$ 6,17 milhões (cerca de R$ 30,850 milhões) na assinatura do contrato, ao passo que a segunda será no valor de US$ 55,53 milhões (cerca de R$ 275,650 milhões) no fechamento da transação, “sem considerar os ajustes devidos”.
A Petrobras explica que “a operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e melhoria de alocação do Capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em ativos de classe mundial em águas profundas e ultra-profundas, onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos”.