Camil (CAML3) levantará R$ 350 milhões por meio de debêntures

A Camil (CAML3) informou, na noite da última terça-feira (29), que seu Conselho de Administração aprovou a realização da 9ª emissão de debêntures da empresa. Serão levantados até R$ 350 milhões. As informações foram reveladas por meio de um comunicado ao mercado.

Segundo a Camil, as debêntures serão simples, não conversíveis em ações, da espécie quirográfica, em série única, para distribuição pública com esforços restritos. O processo será intermediado pelo Itaú BBA, sob regime de garantia firme de colocação.

O valor nominal unitário dos papéis de crédito privado será de R$ 1 mil, não sujeito à atualização monetária ou correção por qualquer índice. Os juros remuneratórios ficarão na ordem de 100% da taxa DI, acrescida pelo spread de 2,70% ao ano, com base em um ano de 252 dias úteis.

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O prazo de vigência das debêntures será de cinco anos contados da emissão, portanto, encerrando-se no dia 30 de setembro de 2025. A companhia reitera que as condições gerais e prazos de emissão encontram-se detalhados na ata da reunião do Conselho de Administração da última terça-feira.

De acordo com a companhia, os recursos líquidos captados com a operação serão destinados exclusivamente para a aquisição de arroz in natura diretamente de produtores rurais e cooperativas de produtores rurais, em volume correspondente a R$ 200 milhões. O restante, R$ 150 milhões, será utilizado para reforço do caixa da empresa.

Camil fará recompra de ações

A Camil informou ao mercado, no fim do mês passado, que, em reunião do Conselho de Administração, foi aprovado o novo programa de recompra de ações de emissão da companhia. A empresa informou que poderá adquirir até 4 milhões de ações ordinárias, observando os limites estabelecidos pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O programa de recompra de ações tem prazo de 12 meses, tendo como termo final o dia 27 de agosto de 2021. A operação será coordenada pela Ágora Investimentos.

“Os membros do Conselho de Administração entendem que a situação financeira atual da companhia é compatível com a execução do Programa de Recompra nas condições aprovadas e se sentem confortáveis de que a recompra de ações não prejudicará o cumprimento das obrigações assumidas com credores nem o pagamento de dividendos obrigatórios mínimos”, informou a Camil.

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Jader Lazarini

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