Petrobras (PETR4) inicia fase não-vinculante para venda do Polo Potiguar

A Petrobras (PETR4) informou nesta segunda-feira (28) deu início à fase não-vinculante do processo de venda da totalidade de sua participação no Polo Potiguar, que reúne 26 concessões de campos de produção terrestres e de águas rasas no Rio Grande do Norte.

“Os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo as orientações para elaboração e envio das propostas não-vinculantes, além de acesso a um data room virtual contendo informações adicionais sobre o polo”, comunicou a Petrobras, em comunicado.

O Polo Potiguar abarca os subpolos:

  • Canto do Amaro;
  • Alto do Rodrigues;
  • Ubarana;

com 23 concessões terrestres e três marítimas. O Polo ainda contempla acesso a infraestrutura de processamento, refino, logística armazenamento, transporte e escoamento de petróleo e gás natural. O processo de venda do ativo teve início do final do mês passado.

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O Polo Potiguar registrou uma produção média de cerca de 3,2 mil barris por dia (bpd) de petróleo e 108 mil metros cúbicos diários de gás natural entre os meses de janeiro e agosto deste ano, conforme informou a companhia estatal.

Além das concessões e suas instalações, as venda inclui a refinaria Clara Camarão (RPCC), baseada no município potiguar de Guamaré, cuja capacidade instalada para o processamento é de 39.600 bpd, acrescentou a Petrobras.

A empresa completou salientando que as próximas etapas do desinvestimento serão “informadas oportunamente ao mercado”.

Petrobras inicia fase não-vinculante na Bacia de Camamu

A companhia iniciou, no último mês de junho, a fase não-vinculante da venda de sua participação de 35% da concessão de produção marítima em águas rasas Campo de Manati, localizado na Bacia de Camamu, na Bahia.

A companhia também informou que esta operação está em linha com a estratégia de otimizar seu portfólio, a fim de melhorar sua alocação de capital. O empresa reforçou que segue em busca de concentrar cada vez mais os seus recursos em águas profundas e ultra-profundas, “onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos”.

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Arthur Guimarães

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