Taxa de desemprego cai para 13,7% na primeira semana de setembro

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nessa sexta-feira (25) que a taxa de desemprego no Brasil caiu para 13,7% na semana de 30 de agosto a 5 de setembro, ante 14,3% na semana anterior. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19).

Nesse sentido, a pesquisa aponta que o desemprego teve um resumo na primeira semana desse mês, puxado por uma redução no número de pessoas buscando emprego.

Já o total de pessoas desempregadas no Brasil ficou em 13,044 milhões na primeira semana de setembro, representando uma queda de 4,7% em relação a semana prévia.

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O total de ocupados, por sua vez, ficou em 82,3 milhões entre os dias 30 de agosto e 5 de setembro, ao passo que na quarta semana de agosto esse número ficava em 82,2 milhões.

Além disso, a população fora da força de trabalho, ou seja, a população que não estava trabalhando ou procurando emprego, ficou em 75 milhões na primeira semana desse mês, representando uma alta de 600 mil em comparação com a semana anterior.

Segundo os dados sinalizaram, 17,1 milhões de inativos que gostariam de trabalhar, não procuraram emprego devido a pandemia, ou então, não encontraram um trabalho perto de suas casas.

Em relação ao nível de ocupação, a pesquisa informou que ficou estável em 48,3% nas duas semanas em questão.

Vale destacar que o IBGE só classifica como desempregado aquelas pessoas que adotam medidas efetivas para conseguir um trabalho.

Taxa de desemprego em agosto

O IBGE informou na última quarta-feira (23) que a taxa de desemprego aumentou de 13,1% em julho para 13,6% em agosto deste ano, sendo o maior resultado registrado desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) até o momento.

Todas as regiões brasileiras registraram crescimento do desemprego neste período, sendo elas:

  • Nordeste: 15,7%
  • Norte: 14,2%
  • Sudeste: 14,0%
  • Centro-Oeste: 12,2%
  • Sul: 10,0%

Em agosto, a população ocupada totalizou 84,4 milhões de pessoas, representando uma expansão de 0,8% em relação a julho, ao passo que a taxa de desemprego cresceu para 12,9 milhões de pessoas, o que informa um crescimento de 5,5% ante julho, cerca de 600 mil pessoas a mais.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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Laura Moutinho

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