Fed: EUA precisará de mais apoio fiscal para recuperar economia
O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, informou nessa quarta-feira (23) que é provável que os EUA irá precisar de mais um pacote de gastos públicos aprovado pelo Congresso, para apoiar a retomada econômica. A afirmação foi feita durante uma audiência na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.
Apesar de acreditar que haverá mais apoio fiscal, o presidente do Fed afirmou: “não vou discutir quando e quanto”. Além disso, ele destacou que “houve progressos nos últimos meses, mas ainda há 16 milhões de pessoas que perderam empregos, ou estão trabalhando em período parcial”.
Por sua vez, Charles Evans, o presidente do Federal Reserve de Chicago, participou de um evento do Market News International nessa quarta-feira, e também declarou que o déficit fiscal não é um problema. Ele ainda salientou que sem mais medidas de estímulos fiscais, o mercado de trabalho pode desacelerar.
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Segundo Evans, o apoio fiscal a Estados e municípios é um ponto importante na recuperação. O executivo ainda ressaltou que espera que a acomodação do banco central dos EUA ajude com o tempo.
Evans ainda salientou que a autoridade monetária pensará sobre mais compras de título com o tempo, além de considerar que as desigualdades, tanto raciais como de renda, necessitam de um resposta nacional.
Em relação a inflação o executivo considera que é uma questão de política funcionando corretamente.
EUA corre risco de enfrentar nova recessão sem apoio fiscal, segundo Fed
Na última terça-feira (22), Evans já havia afirmado que a economia dos Estados Unidos corre o risco de enfrentar uma recuperação mais longa e lenta, com o perigo maior de um nova recessão, caso o Congresso americano não aprove um pacote fiscal.
Em reunião online do Official Monetary and Financial Institutions Forum, o diretor da unidade distrital do banco central dos Estados Unidos colocou o apoio fiscal como “fundamental”. Sem a medida, “acho que a dinâmica da recessão realmente vai entrar em ação de uma forma muito maior”, afirmou o presidente do Fed de Chicago.
Com informações do Estadão Conteúdo