Brasil pode aderir a programa internacional de acesso à vacina contra o coronavírus

O Ministério da Saúde informou, na última quinta-feira (10), que o Brasil estuda participar do programa Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que prevê o acesso à vacina que combata o novo coronavírus (Covid-19). A informação foi revelada pelo ministro interino da pasta, Eduardo Pazuello.

“Caso optemos pela adesão, o Brasil poderá ser o maior contribuinte. Gostaria de concluir colocando à disposição de todos a robusta capacidade de produção de vacina e experiência do Brasil em oferecer acesso universal a serviços de saúde, incluindo vacinação a toda a população brasileira”, afirmou Pazuello, em videoconferência do Conselho de Governança do Access to Covid-19 Tools (ACT).

O ACT é um grupo que reúne diversos países com o objetivo de acelerar o fim da pandemia. Isso é estimulado através do desenvolvimento de testes, tratamentos e vacinas. O evento da última quinta-feira (10) foi a primeira reunião do Conselho, composto de 28 países, liderado pela OMS e pela Comissão Europeia.

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O Brasil foi aceito no programa em junho e está entre os países com relevante tamanho de mercado no cenário global. O País está incluso na mesma categoria de México, Estados Unidos, China, Rússia, Coreia do Sul, Índia e Índonésia. “Aderimos à iniciativa com o objetivo de apoiar esse esforço internacional em resposta ao desafio global imposto pela pandemia de covid-19”, disse o ministro interino.

Pazuello também afirmou que o Ministério da Saúde seguirá apoiando iniciativas voltadas para garantir o desenvolvimento e o acesso equânime de diagnósticos, tratamentos e vacinas para o coronavírus. “Posso dizer com segurança que o Brasil sempre estará ao lado de qualquer iniciativa que promova o acesso justo e equitativo a diagnósticos, vacinas e tratamentos e o fortalecimento de sistemas de saúde”, completou.

AstraZeneca e Oxford veem possível vacina até o fim do ano

Embora tenha interrompido os testes na última terça-feira (8), a AstraZeneca (NYSE: AZN), junto à Universidade de Oxford, enxerga a possibilidade da vacina ser finalizada até o fim do ano. O CEO da farmacêutica, Pascal Soriot, afirmou, na última quinta-feira, que o progresso da revisão de segurança do medicamento determinará o cronograma da vacina.

Um comitê independente está analisando possíveis preocupações de segurança relacionadas ao voluntário que acabou contraindo uma rara doença inflamatória chamada mielite transversa em um dos testes da vacina. O medicamento, que a AstraZeneca licenciou de Oxford, é um dos processos mais avançados em todo o Ocidente. Antes da paralisação, a empresa havia dito que poderia ter dados suficientes para a aprovação dos reguladores já em outubro.

Na entrevista virtual a jornalistas, o executivo disse que a fabricação para a distribuição global da vacina deve estar concluída no começo de 2021, com a possibilidade de distribuir o medicamento para todas as regiões do mundo ao mesmo tempo.

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Jader Lazarini

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