Mirae troca três ações em carteira recomendada semanal
A Mirae Asset informou nesta terça-feira (9) que fez apenas uma alteração na carteira recomendada semanal de ações do Ibovespa, o principal índice acionário da bolsa de valores de São Paulo (B3). A gestora trocou as ações do Banco Inter (BIDI11), MRV (MRVE3) e Randon (RAPT4) por Bradesco (BBDC4), Gerdau (GGBR4) e Klabin (KLBN11).
Segundo a Mirae, o período continua com grandes incertezas, dado que a retomada da economia mundial ainda passa pelo novo coronavírus (covid-19) e como ele ainda pode afetar o mundo.
“Temos que ficar de olho no avanço do covid-19 no mundo, que se mostra um fator de grande preocupação para a retomada da economia mundial e eventual informação sobre o avanço da vacina para cura da doença. Qualquer informe sobre estes temas terá força para influenciar o mercado financeiro global”, afirmou, em nota, Pedro Galdi, analista responsável pela carteira.
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Além disso, a política nos EUA também entra no radar, com a possibilidade de um novo pacote de estímulos. “A expectativa de entendimento entre republicanos e democratas para o novo pacote de estímulo também ficará no
radar”, disse Galdi.
Mirae opta por Bradesco, Gerdau e Klabin
A Mirae optou por trocar três ativos na carteira recomendada semanal. Segundo a gestora, o Bradesco apresentou resultados positivos e, por isso, foi incluído na carteira.
“O Bradesco divulgou o seu resultado do 2T20 em linha com as expectativas do mercado, menos na linha final, já que foi realizada uma provisão adicional no trimestre de R$ 3,8 bilhões, que se soma a feita no trimestre anterior de R$ 2,7 bilhões em sua carteira de crédito”, disse a gestora.
Sobre a Gerdau, a Mirae informou que o resultado, apesar de fraco, veio melhor que o esperado pelos analistas.
“Apesar de esperado um resultado fraco, este veio melhor que o esperado, principalmente na sua geração operacional de caixa. Aguardamos melhora do cenário de atuação para a Gerdau a partir do 3T20, diante da abertura das economias no mundo, mas com normalização a partir de 2021”, informou a Mirae.
Já em relação a Klabin, a gestora afirmou que continua otimista com a recuperação do mercado e da empresa.
“A pandemia do covid-19 afetou seus negócios, mas com o isolamento social aumentou substancialmente a demanda por papelão e embalagens para os segmentos de alimentos industrializados e in natura, higiene pessoal, hospitalar e produtos de limpeza, e isto fez toda a diferença no trimestre. Continuamos otimistas com o setor de papel e com a recuperação no preço da celulose e com a empresa”, informou a Mirae, em nota.