IPO da Cury é pressionado após queda da Lavvi (LAVV3) em estreia na bolsa
Após a estreia da subsidiária da Cyrela Brazil Realty (CYRE3), Lavvi (LAVV3), não agradar muito por causa dos papéis da empresa terem fechado o pregão com 5% de queda, os investidores passaram a analisar mais minuciosamente a oferta de ações inicial da Cury, outra empresa do grupo que irá realizar a abertura de capital na bolsa de valores de São Paulo (B3).
A Lavvi chegou a despencar 15% durante a sua estreia na bolsa, na última quarta-feira (2). Com isso, três gestoras de recursos renomadas no mercado, e que participaram da oferta da Lavvi, removeram a indicação de ancoragem para a oferta da Cury. Ou seja, não se comprometeram a comprar as ações da empresa logo na abertura de capital da empresa. Mesmo assim, as gestoras permaneceram com suas ordens de compra. Isso pode demonstrar uma certa desconfiança em relação a empresa que está no processo de realização da oferta. As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”.
Atualmente, há cerca de 20 empresas do setor de construção com pedidos para abertura de capital na bolsa. Com isso, os investidores estão ficando cada vez mais seletivos aos investimentos nessas companhias. Recentemente, as incorporadoras Riva 9 e You Inc não conseguiram obter demanda para realizarem a abertura de capital e ficaram no meio do caminho.
Por outro lado, a Cury, por exemplo, é considerada uma empresa sólida no setor, já que está entre as quatro do mercado imobiliário nacional no segmento de baixo renda. A companhia produz imóveis dentro do programa Minha Casa Minha Vida (que mudou para Casa Verde e Amarela recentemente). As companhias que são consideradas líderes deste segmento são: MRV, Tenda e Direcional. A Cury busca uma avaliação entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões na B3, de acordo com informações do jornal.