Braskem diz que centrais petroquímicas no Brasil voltaram a normalidade; companhia bateu recorde em agosto

A Braskem (BRKM3, BRKM5 e BRKM6) comunicou aos seus acionistas e ao mercado, na última quarta-feira (2), que, devido a forte recuperação da demanda por resinas no mercado brasileiro, a taxa de utilização de suas centrais petroquímicas no Brasil voltou à normalidade. Além disso, nos números de agosto, a empresa registrou um recorde.

A companhia petroquímica informou que, em linha com a sua estratégia de priorização ao atendimento do mercado brasileiro, superou 350 mil toneladas de resinas comercializadas no mês de agosto, recorde mensal histórico de vendas no País. Além disso, a Braskem reforçou o seu compromisso com “a manutenção da sua posição de liquidez e disciplina de custos e na continuidade da implementação de medidas do seu plano de desalavancagem”.

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Prejuízo da Braskem no 2T20

A Braskem apresentou, no dia 5 de agosto, seus resultados referentes ao trimestre encerrado em junho. A companhia teve um prejuízo líquido de R$ 2,47 bilhões e reverteu o lucro líquido de R$ 84 milhões reportado no mesmo período do ano passado.

A receita líquida de vendas, de acordo com a Braskem, teve queda de 11% na mesma base de comparação, saindo de R$ 13,33 bilhões para R$ 11,18 bilhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente, no entanto, cresceu 2%, de R$ 1,61 bilhão para R$ 1,65 bilhão.

De acordo com a empresa, o leve aumento no resultado operacional pode ser explicado pelo menor custo de matéria-prima no Brasil e pelas menores despesas com vendas, gerais e administrativas no Brasil e no México. No entanto, a queda nas receitas pode ser atribuída à desaceleração global em função da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

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“Estamos mantendo nossas plantas industriais operando e continuamos nos preparando para uma retomada econômica nos mercados que atuamos”, disse Roberto Simões, CEO da Braskem, em nota publicada junto ao resultado da empresa.

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Juliano Passaro

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