United Airlines estuda cortar mais de 16 mil empregos
A United Airlines Holdings (NASDAQ: UAL) informou, nesta quarta-feira (2), que avalia cortar o emprego de 16.370 funcionários. A ideia está em linha com o plano da empresa de reduzir pela metade sua força de trabalho doméstica por causa da queda na demanda, em decorrência da pandemia de coronavírus (Covid-19).
Entre os funcionários que estão recebendo o aviso de licença da United Airlines, estão: 6.920 comissários de bordo, 2.850 pilotos, 2.260 funcionários de operações do aeroporto e 2.060 trabalhadores de manutenção. Colaboradores de outros setores elevam o total de licenças para 16.370.
Em julho, a aérea norte-americana havia dito que os cortes poderiam chegar a 36 mil. Segundo a United Airlines, os empregados que forem demitidos poderão ser chamados de volta caso a demanda seja retomada. Nos últimos meses, milhares de colaboradores da United entraram nos planos de aposentadoria voluntária e de pacotes de licença prolongada.
Somando as demissões de todas as principais companhias aéreas dos EUA, no acumulado do ano até junho, o número chega a aproximadamente 50 mil empregos. Há algumas semanas, a American Airlines Group Inc. demitiu 19 mil pessoas.
As companhias aéreas e os sindicatos já planejam comunicar o governo para conseguir uma segunda rodada de apoio federal. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, na última terça-feira (1), que o governo americano estava considerando dar um apoio maior ao setor de aviação civil. Entretanto, o mandatário não deu mais detalhes sobre o assunto.
Prejuízo da United Airlines no 2T20
A United Airlines apresentou um prejuízo de US$ 1,63 bilhões (cerca de R$ 8,43 bilhões) no segundo trimestre deste ano. A receita da empresa também caiu, em 87% na comparação com os resultados do mesmo período do ano passado, passando de US$ 11,4 bilhões para US $ 1,48 bilhão no mesmo período.