Doria anuncia que SP vai isentar novas empresas de tarifas
O governo de São Paulo dará isenção de tarifas para abertura de novas empresas pelo período de 60 dias, que serão contados a partir da próxima terça-feira (25), para auxiliar na retomada da economia. A informação foi divulgada pelo o governador João Doria (PSDB) nessa segunda-feira (24) em uma entrevista coletiva.
A suspensão da cobranças das tarifas é valida para empresas que sejam:
- Limitada (Ltda);
- Empresário Individual por Responsabilidade Limitada (Eireli);
- Sociedade Anônima (S/A);
- Empresa pública;
- Empresário Individual (EI);
- Sociedade Cooperativa.
Segundo Dória o projeto “é uma ação de estímulo à retomada da economia, sobretudo nos micro e pequenos empreendedores no nosso estado”.
Além disso, a abertura de novas empresas cresceu 8% em julho desse ano, em comparação com o mês equivalente em 2019, conforme destacou o presidente da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), Walter Ihoshi.
Ihoshi ainda salientou que “o que queremos com essa ação é manter esse ritmo acelerado de abertura de empresas, sobretudo dando oportunidade para aqueles empreendedores resilientes que estão se reinventando para poder criar seus novos negócios”.
Doria também salientou que o estado concedeu, através do Banco do Povo e do Banco Desenvolve SP, R$ 720 milhões em microcrédito para empreendedores brasileiros desde o começo da pandemia do novo coronavírus.
Essa ação, por sua vez, “ajudou milhares de pequenos e micro empreendedores a sobreviverem nesses cinco meses e espero nos próximos também”, apontou o governador. “Se ajudarmos São Paulo estaremos ajudando a recuperar a economia do Brasil”.
522,7 mil empresas fecharam definitivamente na 1ª quinzena de junho
Devido à pandemia de coronavírus, 522,7 mil negócios foram fechados definitivamente na primeira quinzena de junho. Os dados são da Pesquisa Pulso Empresa, que mediu o impacto da Covid-19 nas companhias. As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em meados de julho.
Além dos fechamentos definitivos, o IBGE também registrou o fechamento temporário de empresas. No total, parcial ou definitivamente, cerca de 1,3 milhão de empresas suspenderam as operações durante os primeiros 15 dias de junho. Desse total, 39,4% das companhias encerraram as atividades.
Entre a companhias que foram fechadas definitivamente por conta da pandemia neste período, 518,4 mil, 99,2% delas, eram de pequeno porte, ou seja possuíam no máximo 49 empregados. Outras 4,1 mil, ou 0,8% delas, eram de médio porte, com no mínimo 50 e no máximo 499 empregados. Entre as de grande porte, com mais de 500 empregados, foram 110 empresas.
