Dólar sobe com tensão entre Estados Unidos e China
O dólar iniciou a sessão desta quinta-feira (06) em alta. Às 9h43, a moeda avançava 0,48% atingindo R$ 3,886.
No último pregão, o dólar obteve sua segunda alta consecutiva após uma série de baixas, e fechou a R$ 3,868. A alta foi de 0,23%.
O Banco Central (BC) realizará hoje um leilão de 13,6 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de dezembro, no total de US$ 12,217 bilhões.
Cenário Interno
- Reforma da Previdência: a pauta ganhou atenção nesta semana, após o presidente eleito Jair Bolsonaro anunciar que a reforma poderia ser “fatiada”, ou seja, ser aprovada em etapas. O setor público seria o primeiro a ser impactado pela reforma.
Bolsonaro também afirmou que a proposta será votada no Congresso Nacional já no 1º semestre de 2019. Apesar de sua equipe não alinhar-se à afirmação do presidente eleito, o mercado demonstra tolerância.
Saiba mais – Bolsonaro diz que reforma da Previdência pode ser fatiada
Cenário Externo
- China x EUA: a diretora financeira e filha do fundador do grupo de telecomunicações Huawei foi presa ontem (05) no Canadá a pedido dos EUA. De acordo com as investigações, ela é suspeita de ter violado sanções impostas pelo governo norte-americano ao Irã. A China pediu explicações a Washington e Otawa pelo ocorrido.
O mercado preocupa-se com a tensão entre os dois países após a trégua na guerra comercial ser estabelecida no último sábado (01) durante a Cúpula do G20, em Buenos Aires.
A tendência de alta do dólar nesta quinta-feira (06) acompanha o cenário externo.