Trump dará créditos fiscais a empresas que voltarem da China para EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nessa segunda-feira (17), que oferecerá incentivo fiscal para empresas que levarem empregos criados na China de volta aos EUA. O político fez a promessa enquanto participava do comício de campanha em Mankato, em Minnesota.

Durante o comício, Trump prometeu: “criaremos créditos fiscais para empresas que trouxerem empregos da China de volta para os EUA“.

Na ocasião, o mandatário ainda prometeu que criaria 10 milhões de empregos, no período de 10 meses, através dos incentivos para empresas estadunidenses que levarem de volta as fábricas instaladas no país asiático nos últimos anos.

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O político também sinalizou que interromperá contratos do governo federal com empresas cuja produção é terceirizada para fábricas no país asiático.

Cabe lembrar que em maio desse ano, o principal conselheiro econômico de Trump, Larry Kudlow, já havia dito que “damos boas-vindas a quaisquer empresas americanas em Hong Kong ou na China continental. Faremos o possível para custear a totalidade e pagaremos o custo da mudança se elas retornarem suas cadeias de suprimentos e sua produção para os EUA”.

Trump diz que segunda fase do acordo entre EUA e China é improvável

Trump afirmou, há cerca de um mês, que uma segunda fase do acordo comercial dos EUA com a China não está sendo considerado. O político alega que o relacionamento entre Washington e Pequim se “deteriorou demais”.

Quando questionado sobre a possibilidade de uma segunda rodada de acordos comerciais com a China, o mandatário indicou: “não penso nisso”. O presidente dos EUA concluiu dizendo que “o relacionamento com a China foi severamente danificado”.

Os comentários do político foram feitos a repórteres a bordo do Air Force One a caminho da Flórida para um evento de arrecadação de fundos e uma visita a uma base militar.

Trump indicou o colapso da relação entre os dois países após seus líderes discordarem sobre assuntos como a pandemia do coronavírus; o comércio exterior e a competição pela supremacia militar no mar da China Meridional.

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Laura Moutinho

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