Amazon demite mais de 1.200 entregadores nos EUA

A Amazon (NASDAQ: AMZN) anunciou nesta quinta-feira (13) que demitiu mais de 1.200 entregadores nos últimos meses. A empresa informou que a medida foi tomada depois que finalizou seus contratos com várias empresas de entrega de pequeno porte nos EUA.

A Amazon informou que rompeu seus contratos com pelo menos sete empresas que fazem parte de seu programa chamado Parceiro de Serviços de Entrega (ou DSP, em sua sigla em inglês). As empresas anunciaram que estariam demitindo aproximadamente 1.205 motoristas e retirando-se das instalações da Amazon, conforme a Notificação de Reajuste e Retreinamento do Trabalhador (ou WARN, em sua sigla em inglês). A Lei WARN exige que os empregadores avisem com antecedência, geralmente em um prazo de 60 dias, sobre demissões em massa e fechamentos de fábricas.

O programa DSP da Amazon, lançado em 2018, permitiu à empresa aumentar rapidamente suas capacidades de entrega “express” e competir com parceiros de remessa como UPS e FedEx. Os DSPs são provedores de entrega contratados, geralmente distinguíveis por serem vans de carga da marca Amazon, que são responsáveis ​​por pegar os pacotes nas estações de entrega da Amazon e deixá-los na porta dos clientes.

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Muitas das empresas impactadas pela decisão da Amazon sobre as DSPs anunciaram demissões em vários estados dos EUA e o fechamento de fábricas, embora as estações de entrega da Amazon onde operam permaneçam abertas. Courier Distribution Systems, um parceiro de entrega com sede no estado da Geórgia, está demitindo 273 motoristas na Pensilvânia e Wisconsin. A Systemize Logistics, com sede em Massachusetts, está fechando unidades em Connecticut e Nova York, cortando 121 empregos.

Um porta-voz da Amazon disse  em um comunicado à mídia local que a empresa avalia regularmente suas parcerias com operadoras de entrega. Em outra rodada recente de demissões, ocorrida em fevereiro, a empresa encerrou contratos com Transport Brokerage Specialists, Bear Down Logistics, Express Parcel Service e Delivery Force, entre várias outras empresas, resultando em pelo menos 2.000 demissões.

Veja também: Amazon quer usar lojas nos shoppings dos EUA como centros de logística

“Terminamos o relacionamento com alguns parceiros e a Amazon está trabalhando em estreita colaboração com todos os motoristas afetados para garantir que eles encontrem oportunidades de entregar pacotes da Amazon com outros DSPs, com pouca ou nenhuma interrupção no salário”, acrescentou o porta-voz.

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Daniel Guimarães

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