Azul (AZUL4) adia recebimento de 82 aviões para 2024

A Azul (AZUL4) adiou o recebimento de 82 aeronaves para 2024. Atualmente, a frota total da companhia aérea brasileira é composta por 167 aviões.

De acordo com a agência de notícias “Reuters”, a postergação é em razão ao impacto da pandemia do novo coronavírus na companhia. Antes, a Azul se preparava para uma expansão significativa de suas atividades, no entanto, a situação atual, como as medidas de isolamento social, derrubaram a demanda por viagens aéreas.

A companhia possui encomendas de mais de 100 aeronaves da Embraer e outros pedidos de aviões da Airbus.

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Azul registra prejuízo de R$ 3,1 bilhões no 2T20

A Azul registrou um prejuízo líquido de R$ 3.140 bilhões no segundo trimestre deste ano. No ano passado, no mesmo período, a companhia aérea teve lucro de R$ 343,2 milhões. As informações foram divulgadas pela empresa nesta quinta-feira (13).

O prejuízo operacional da Azul no período foi de R$ 820 milhões, excluindo eventos não-recorrentes. Já o prejuízo líquido excluindo variação cambial e marcação a mercado foi de R$1,5 bilhão, ou R$ 4,28 por ação preferencial (PN) e R$2,38 por ADR. A receita líquida da companhia ficou em R$ 401,6 milhões no trimestre encerrado em junho, uma queda de 84,7%.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou negativo em R$ 324,3 milhões. O valor registrado no mesmo intervalo do ano anterior foi de R$ 733,2 milhões. A margem Ebitda passou 28% para -80,8% em um ano.

A dívida bruta ficou em R$ 18,859 bilhões. O montante representa uma alta de 55,8% frente ao segundo trimestre do ano passado. “Desde o fechamento do trimestre, a Companhia firmou acordos comerciais com seus parceiros financeiros e está confiante de que poderá rolar todos os pagamentos de dívida em 2020 e 2021 à medida que se aproxima dos seus vencimentos”, informou a companhia em seu balanço.

O presidente da Azul, John Rodgerson, afirmou em parte do balanço divulgado pela empresa que “o segundo trimestre de 2020 foi, sem dúvida, o mais desafiador da história da aviação”.

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Poliana Santos

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