Totvs (TOTS3) espera um “fim de ano interessante”; entenda
O presidente da Totvs (TOTS3), Denis Herszkowicz, ressaltou que o impacto da pandemia do novo coronavírus na economia do Brasil foi menor do que o previsto e a empresa deve reportar um “fim de ano interessante”.
Para o executivo, a empresa deve se beneficiar da busca dos negócios por ganhos de produtividade e eficiência em função de cenário em que vivemos. “Estamos com uma performance muito melhor do que se imaginava numa situação como essa”, afirmou o presidente da Totvs, em teleconferência com analistas.
“Como somos de certa forma um termômetro [da economia], isso significa que o próprio impacto foi econômico foi menor do que o imaginado”, acrescentou Herszkowicz.
A empresa brasileira de produtora de softwares anunciou na última quarta-feira (5) os resultados referentes ao segundo trimestre de 2020. A companhia mostrou uma alta de 1,4% no lucro líquido, chegando a R$ 58,3 milhões ante mesmo período de 2019. Os destaques ficaram com as maiores receitas em produtos para trabalho remoto e a forma como a forte diminuição da despesas compensou os efeitos negativos da pandemia.
Após a divulgação dos resultados na noite anterior, as ações da Totvs encerram em forte alta de 10,85% nesta quinta-feira, negociadas a R$ 28,82.
Totvs corta custos com pandemia e pode repassar reduções
Nesse sentido, o presidente da empresa informou, na teleconferência, que ampliou significativamente o atendimento remoto a clientes nos últimos meses. Dessa forma, ao menos parte disso, deverá ser mantido daqui em diante, o representa uma redução de custos, que pode ser repassada.
Herszkowicz ainda afirmou que a companhia está avançando rapidamente com com a Supplier, na busca de afiliadas regionais e no lançamento de novos produtos financeiros, próprios ou em parcerias.
“Não vemos outra empresa de software de gestão montando uma estrutura na velocidade e amplitude que estamos fazendo”, disse o presidente da Totvs. “É um pilar estratégico de diferenciação que tem como consequência uma posição estratégica mais forte.”
