Oi (OIBR3) encerra exclusividade de negociação com a Highline

A Oi (OIBR3) encerrou as negociações exclusivas com a Highline do Brasil na última segunda-feira (3), de acordo com informações da agência “Reuters”. A controlada da Digital Colony havia feito um acordo para a compra dos ativos móveis da tele brasileira. As informações, segundo a publicação feita nesta quarta-feira (5), são de fontes próximas ao assunto.

De acordo com a fonte consultada pela “Reuters”, a Oi tentou levar adiante as conversas exclusivas de negociação com a Highline, entretanto decidiu parar depois que a companhia não apresentou melhores condições em sua oferta pela unidade móvel da tele.

A Oi informou sobre o acordo de exclusividade com a Highline no dia 22 de julho. De acordo com a tele, a empresa tinha oferecido “a melhor oferta vinculante, acima do preço mínimo estabelecido”, para a compra a operação móvel da companhia.

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Conforme os termos estabelecidos no processo de recuperação judicial da Oi, instaurado em junho de 2016, a operação móvel da companhia possui o valor mínimo de R$ 15 bilhões para ser alienada. Em todo caso, o valor total da proposta da Highline não foi revelado.


“O acordo visa garantir segurança e celeridade às tratativas em curso entre as partes; permitir que, uma vez satisfatoriamente finalizadas as negociações dos documentos entre as partes, a Oi tenha condições de pré qualificar a Highline, na condição de “stalking horse”, para participação no processo competitivo de alienação da UPI, garantindo assim o direito de cobrir outras propostas recebidas no referido processo”, informou a Oi, em fato relevante, há cerca de duas semanas.

Após a investida da Highline, as operadoras brasileiras tiraram suas ofertas do papel e começaram a fazer novas propostas pela área móvel da Oi. No dia 27 de julho, as companhias TIM, Vivo e Claro informaram que fizeram uma nova oferta vinculante, de R$ 16,5 bilhões, pela aquisição dos ativos móveis da Oi.

Segundo as operadoras, a nova oferta endereçava “as necessidades financeiras do Grupo Oi, de amplo conhecimento do mercado em geral, para que este possa implementar seu plano estratégico e atender seus credores”. Os ativos da Oi, entretanto, ainda estão sendo disputados e nesta quarta-feira a italiana Enel apresentou uma proposta para a compra da rede de fibra óptica da tele brasileira.

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Juliano Passaro

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