Fed estende programas de auxílio emergencial nos EUA até o final do ano

O Federal Reserve (Fed) anunciou nesta terça-feira (28) a extensão dos programas de empréstimos emergenciais nos EUA até 31 de dezembro de 2020. O banco central norte-americano lançou essas medidas para combater os efeitos nocivos da pandemia do coronavírus (covid-19).

Em comunicado, o Fed disse que a extensão dos programas, até o final do ano, “facilitará o planejamento dos participantes potenciais e garantirão que os empréstimos continuem disponíveis para ajudar a economia a se recuperar”.

O Fed anunciou nove programas de empréstimos quando a pandemia afetou os EUA em março. Um desses programas já havia sido estendido para 31 de dezembro, enquanto um segundo está programado para durar até março do próximo ano. Agora, o secretário do Tesouro estadunidense, Steven Mnuchin, concordou em estender todos os outros.

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Quando os legisladores norte-americanos anunciaram os programas em março, os especialistas do mercado esperavam que o vírus estivesse sob controle até a chegada do verão nos EUA. Porém, o aumento no número de casos de coronavírus nos meses de junho e julho sugere que a economia enfrentará uma desaceleração mais incerta e potencialmente mais prolongada.

Os programas têm duas funções principais. Alguns estão desempenhando uma função clássica de credor de último recurso, permitindo ao Fed inundar os mercados financeiros com empréstimos de curto prazo. E outros estão fornecendo empréstimos para uma variedade de mercados de crédito, incluindo dívidas de grandes empresas e empréstimos de curto prazo para mais de 250 governos estaduais e municipais.

O Fed indicou que a economia ainda pode se recuperar em 2020

O presidente do Federal Reserve (Fed) de St. Louis, James Bullard, afirmou nesta terça-feira (14) que, à medida que os EUA se adaptam à pandemia do coronavírus (Covid-19), é possível que haja uma recuperação sólida da economia e um declínio substancial da taxa de desemprego atual.

Veja também: Fed debate opções para fornecer mais apoio econômico aos EUA

Em uma apresentação ao “Economic Club of New York”, Bullard ainda destacou que as previsões para o segundo trimestre, que sofreram o impacto econômico da pandemia, agora são menos negativas e o mercado de trabalho melhorou mais rapidamente do que o esperado. “As notícias macroeconômicas de maio e junho, divulgadas com atraso, parecem sugerir que abril será o ponto mais baixo da crise”, disse o presidente do Fed.

Daniel Guimarães

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