Coronavoucher: TCU nega pedido para interromper repasse de auxílio
O Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitou nesta quinta-feira (9) o pedido do Ministério Público para que fossem suspensos novos repasses do auxílio emergencial de R$ 600, também conhecido popularmente como coronavoucher.
O MP até que o governo apresentasse estudos sobre o impacto da medida do coronavoucher no equilíbrio fiscal do Brasil. Segundo informações do jornal “O Estado de S. Paulo”, a decisão foi tomada pelo ministro Bruno Dantas.
O ministro afirmou que o pedido do MP será juntada a outro processo de acompanhamento de medidas do governo relacionadas ao impacto do coronavírus.
“Não se pode perder de vista que o auxílio emergencial, como o próprio nome diz, é um gasto eminentemente social implementado em caráter de urgência para garantir a sobrevivência de dezenas de milhões de pessoas que foram abruptamente surpreendidas pelas medidas de isolamento social adotadas na tentativa de conter a propagação do novo coronavírus”, comenta Bruno Dantas, em sua decisão, segundo o “Estado de S. Paulo”.
Coronavoucher: ‘não é dinheiro que está sobrando’, diz Bolsonaro
O coronavoucher vem sendo tema de discussões sobre sua viabilidade e impactos orçamentários. O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) declarou que o Brasil está se endividando com auxílio emergencial de R$ 600, apelidado de coronavoucher. A declaração ocorreu durante uma live do mandatário em seu perfil do Facebook na última semana.
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No vídeo, Bolsonaro comenta que assinou o decreto naquela semana para prorrogar o coronavoucher por mais duas parcelas de R$ 600 que, como ele destacou, “vão cobrir o mês de julho e agosto”.
Entretanto, o mandatário salientou, sobre o coronavoucher, que “a gente não pode continuar por muito tempo, como disse o Pedro aqui da Caixa Econômica [o presidente da Caixa, Pedro Guimarães], são R$ 50 bilhões por mês. Não é dinheiro que está sobrando, nós estamos nos endividando com isso daí”.