Trump: Boeing está “avançando muito” na questão do 737 Max
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (2) que a companhia aeroespacial norte-americana Boeing está “avançando muito” na questão do 737 Max.
A empresa está realizado ajustes no modelo, com o objetivo de possibilitar o retorno às operações com a aeronave por parte das companhias aéreas. O 737 Max foi impedido de levantar voo após dois acidentes fatais, na Etiópia e na Indonésia. Os incidentes resultaram em ações judiciais, investigações do Congresso e do Departamento de Justiça dos Estados Unidos , além de cortar um importante fonte de receita da Boeing.
“Estamos ‘apagando incêndio’ de algumas aéreas ‘em chamas’ e isso está funcionando bem”, salientou o mandatário norte-americano, durante coletiva de imprensa.
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O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, anunciou, mais cedo, que cinco companhias aéreas estadunidenses já contraíram empréstimos junto ao governo do país por meio da Lei Cares. Mnuchin também informou que ainda há negociações em cursos junto a outras empresas.
Boeing faz testes para reabilitar 737 Max
Funcionários da agência reguladora da aviação civil nos Estados Unidos realizaram na última segunda-feira (29) o primeiro voo para voltar a certificar a aeronave.
Conforme informações da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês), o 737 Max decolou de uma pista da Boeing baseada em Seattle, no estado de Washington.
Os testes incluem “uma ampla gama de manobras e procedimentos de emergência para avaliar se as mudanças atendem aos padrões de certificação da FAA”, comunicou o porta-voz da empresa, acrescentando que as análises vão durar cerca de três dias.
Saiba mais: Boeing descobre mais um problema de software no 737 Max
As testagem acontecem em um momento crucial para a companhia aeroespacial. Além da crise com o modelo, a Boeing enfrenta os impactos da pandemia do novo coronavírus, com a redução da demanda de jatos e a quase completa do número de viagens.