Vacina da Pfizer e BioNTech mostra potencial nos teste em humanos
A vacina produzida pela farmacêutica Pfizer em parceria com a alemã de biotecnologia BioNTech mostrou bons resultados e foi bem tolerada no estágio inicial de testes em humanos, conforme informaram as empresas nesta quarta-feira (1).
A vacina integra o grupo de outras 17 já sendo testadas em seres humanos na corrida global para encontrar uma maneira de imunização contra a covid-19. O novo coronavírus já infectou mais de 10,5 milhões de pessoas e levou meio milhão à óbito, segundo dados atualizados em tempo-real da Universidade Johns Hopkins.
O tratamento em potencial constitui o quinto projeto de imunização para a doença em estágio inicial anunciado como promissor em testes em humanos. Entre as outras pesquisas estão as vacinas desenvolvidas pela
- Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca, já está sendo testada no Brasil;
- Moderna;
- CanSino Biologics;
- Inovio Pharmaceuticals.
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A companhia alemã BioNTech comunicou que os testes de duas dosagens de seu medicamento BNT162b1 em 24 voluntários saudáveis revelou que, após 28 dias, as pessoas desenvolveram níveis mais altos de anticorpos para o novo coronavírus, em relação àqueles normalmente observados em pessoas infectadas.
Segundo a empresa, a mais alta entre as duas doses, ambas administradas por meio de duas injeções com diferença de três semanas, foi seguida por uma febre curta em três dos quatro participantes depois da segunda aplicação.
Além disso, uma terceira dosagem, que vem sendo testada em uma concentração mais alta em um grupo separado, não foi repetida após a primeira aplicação em razão da dor da injeção.
Nenhuma vacina foi aprovada para utilização
Apesar dos esforços globais para a produção de uma nova vacina, nenhum projeto de imunização voltado para a covid-19 foi aprovada para o uso comercial até o momento.
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Segundo o cofundador e diretor executivo da BioNTech, Ugur Sahin, os primeiros resultados de testes mostraram que a vacina produz atividade imune e causa uma forte resposta imune.
O CEO salientou que estão sendo preparados ensaios mais amplos para se confirmar a possibilidade do cumprimento da vacina na proteção contra uma infecção real de coronavírus.