Susep autoriza Allianz a comprar operação de automóveis da SulAmérica (SULA11)
A Superintendência de Seguros Privados (Susep) concedeu nessa segunda-feira (29) aprovação prévia para a alemã Allianz Seguros obter o controle societário das operações automotivas da SulAmérica (SULA11; SULA3; SULA), ou seja, a SulAmérica Auto. A autorização é previa pois a operação ainda depende do cumprimento das determinações legais e das condições previstas no contrato.
Vale destacar que o acordo foi firmado entre a Allianz e a SulAmérica há pouco mais de 10 meses, em meados de agosto do ano passado, e a operação ficou em R$ 3 bilhões.
Contudo, até que a compra seja efetivada, as companhias devem atuar independentemente. Dessa forma, os clientes e colaboradores do grupo SulAmérica e da Allianz não precisarão se preocupar com mudanças administrativas.
Quando a seguradora brasileira comunicou ao mercado sobre a venda de suas operações automotivas em agosto do ano passado, destacou que seu maior objetivo era focar em seus negócios nos ramos de:
- Odontologia;
- Vida;
- Previdência;
- Saúde.
Já a Allianz previa que se tornaria uma das três maiores seguradoras no País. Além disso, o grupo buscava também chegar a segunda colocação no quesito “seguros de automóvel”.
A alemã trabalha nos ramos elementares e saúde empresarial e atualmente, a seguradora tem 48 filiais espalhadas pelo Brasil, e conta com cerca de 15 mil corretores de seguros.
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O grupo SulAmérica é o quinto maior no ramo se seguros de automóveis do Brasil.
Resultados da SulAmérica no 1T20
o maior grupo segurador independente do Brasil, informou em meados de maio que obteve um lucro líquido de R$ 79,7 milhões no primeiro trimestre de 2020. O resultado é 64,3% inferior ao apresentado no mesmo período do ano passado, quando o lucro ficou representado em R$ 223,3 milhões.
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A receita operacional da SulAmérica, durante janeiro e março desse ano, foi de R$ 5,6 bilhões. Assim cresceu 7,2% ante o primeiro trimestre de 2019, quando o resultado foi de R$ 5,2 bilhões. De acordo com o comunicado, o aumento foi “impulsionado pelos segmentos de saúde e odonto, previdência e gestão e administração de ativos”.