China planeja acelerar compras de produtos agrícolas dos EUA

A China deseja acelerar o processo de compras de produtos agrícolas para cumprir a primeira fase do acordo comercial com os Estados Unidos.

Na última quinta-feira (18), o secretário de Estado dos EUA, Michael Pompeo, afirmou que a principal autoridade de política externa da China se comprometeu a honrar os compromissos do acordo comercial.

Dessa forma, o país asiático pretende aumentar a compra de vários produtos, como soja, milho e etanol, conforme foi noticiado pela agência de notícias “Reuters”.

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“Durante minha reunião com Yang Jiechi, ele se comprometeu a cumprir e honrar todas as obrigações da fase 1 do acordo comercial entre nossos dois países”, disse Pompeo.

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, disse que “não tem nenhuma informação adicional a fornecer no momento”.

A primeira fase do acordo prevê compras de U$ 36,5 bilhões em produto agrícolas dos EUA, no entanto, a China comprou apenas US$ 4,6 bilhões nos primeiros quatro meses do ano. Esse valor, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA, representa apenas 13% da meta estabelecida.

Acordo comercial entre os EUA e China está em andamento, diz Lighthizer

O representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, informou na última quarta-feira (17) que o acordo comercial entre os Estados Unidos e a China não mostra sinais de enfraquecimento.

“Tudo indica que, apesar deste Covid-19, eles (governo chinês) farão o que dizem”, explicou Lighthizer sobre a China em uma audiência perante a Câmara dos EUA. “Temos um excelente acordo”.

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Segundo os Robert Lighthizer, ambos países sustentam o objetivo de chegar a um acordo comercial apesar dos confrontos entre as duas nações sobre:

  • a pandemia de coronavírus (covid-19);
  • a repressão da China à autonomia de Hong Kong;
  • e a diminuição no consumo chinês dos produtos norte-americanos;

“Se eu tentar resolver todos os problemas entre os EUA e a China, acabarei não resolvendo nenhum deles”, disse Lighthizer. “Tenho a obrigação de operar no âmbito comercial.”

Poliana Santos

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