Petrobras quer diminuir endividamento em 2021, diz Castello Branco
O presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Roberto Castello Branco, afirmou, nesta segunda-feira (25), em um evento que aconteceu de forma remota, que quer dar sequência ao plano de redução do endividamento da petroleira em 2021. Entretanto, o executivo salientou que o cenário ainda é de incertezas para projeções mais claras dessa natureza.
Perguntado sobre essa retomada do processo de desalavancagem no ano que vem, Castello Branco disse: “Espero que sim, mas o ambiente é de incerteza”.
Em meio ao as mudanças nos preços do petróleo, devido, principalmente a pandemia de coronavírus, a Petrobras reviu a sua meta de desalavancagem para este ano.
A estatal petroleira abandonou a meta de atingir o índice de dívida líquida/Ebitda que tinha para este ano. Com isso, a objetivo da Petrobras é fechar o ano com um endividamento bruto de US$ 87 bilhões, o mesmo valor do final de 2019. “As metas de desalavancagem para 2020 eram impossíveis de serem atingidas”, afirmou Castello Branco.
De acordo com Castello Branco, a Petrobras ainda tem como objetivo diminuir a dívida bruta para menos de US$ 60 bilhões. “Esse é um patamar de endividamento que julgamos confortável para a Petrobras”, disse o executivo da petroleira.
Petrobras tem 181 empregados com coronavírus
A Petrobras comunicou na última sexta-feira (22) que do total de 46.416 empregado próprios, 181 colaboradores estão em “estágio ativo” do novo coronavírus. No último levantamento, feito no início da semana, o número de funcionários contaminados estava em 243.
De acordo com a petroleira, esses funcionários já estão afastados de suas atividades e estão de quarentena sendo monitorados. Além disso, a petroleira destacou que já aplicou 15 mil testes de coronavírus em seus colaboradores próprios e terceirizados. Ou seja, a cada mil empregados, 100 são testados.
Em relação aos funcionários terceirizados, a Petrobras destacou que “atua junto às empresas prestadoras de serviços para que monitorem seus empregados”.