Azul (AZUL4) negocia com Embraer adiamento de 52 aeronaves
A Azul (AZUL4) comunicou ao mercado na última quarta-feira (13) que negociou com a Embraer o adiamento de entregas de 52 aeronaves que estavam previstas entre 2020 e 2023.
As aeronaves negociadas são do modelo E2s e estão avaliadas em R$ 24,5 bilhões. A encomenda faz parte de um pedido de 75 aviões feitos antes da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Cinco já foram entregues à Azul.
“Esse acordo com a Embraer para adiar as próximas entregas de aeronaves começando em 2024 é um componente importante do nosso plano de recuperação, o que nos permite criar um caminho com liquidez para percorrer esta crise. Com esse suporte, somos capazes de garantir os recursos necessários para otimizar a companhia aérea que seremos no futuro”, informou o presidente da Azul, John Rodgerson.
“A Azul entrou nessa crise como uma das companhias aéreas mais rentáveis do mundo. Não há precedentes para o tamanho do impacto da pandemia na economia brasileira e global, e o momento de recuperação ainda permanece incerto. Com a contribuição de todos os nossos stakeholders, acreditamos que iremos sair dessa crise como uma empresa ainda mais forte”, completou o CEO.
Azul registra prejuízo líquido de R$ 6,13 bilhões no 1T20
A Azul reportou na manhã desta quinta-feira (14), um prejuízo líquido contábil de R$ 6,135 bilhões no primeiro trimestre deste ano. O resultado reverte o lucro líquido de R$ 125,3 milhões reportado no mesmo período do ano passado.
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A receita líquida total no período foi de R$ 2,802 bilhões, um avanço de 10,3% sobre o primeiro trimestre de 2019. Do total, o transporte de passageiros gerou uma receita 9% maior na comparação anualizada, enquanto o transporte de cargas e outras receitas subiram 38,7%.
Os custos e despesas operacionais da Azul cresceram 19,8% durante os três primeiros meses deste ano, para R$ 2,629 bilhões ante R$ 2,194 bilhões do primeiro trimestre do ano passado.
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