Dólar abre em alta com Fed e seguro-desemprego dos EUA no radar
O dólar abre em alta nesta quinta-feira (14) com o Fed, pedidos de auxílio-desemprego dos EUA e coronavírus no Brasil no radar.
Por volta das 9h50, o dólar operava em alta de 0,671%, sendo negociado a R$ 5,9385. O mercado está atento a declaração do presidente do Banco Central norte-americano que solicitou ao governo mais investimento no combate da crise causada pelo novo coronavírus (Covid-19).
Além disso, segue no radar do investidor os dados do seguro-desemprego dos EUA que ficaram acima do esperado, e o Brasil que hoje ocupa o 6° lugar do país com mais casos no mundo.
Fed defende aumento dos gastos
O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, fez um apelo ao governo dos Estados Unidos para que gastem mais recursos para enfrentar a recessão econômica.
“Pode levar apenas mais alguns meses do que gostaríamos para que a economia se recupere” das medidas de isolamento social para conter a disseminação do novo coronavírus, que paralisaram as empresas, afirmou o chairman do Banco Central norte-americano, em sessão online no Peterson Institute.
Saiba mais: Fed defende aumento dos gastos para combate da crise
“O apoio fiscal adicional pode ser caro, mas vale a pena se ajudar a evitar danos econômicos a longo prazo e nos deixar com uma recuperação mais forte”, defendeu o presidente do Fed.
Dados do desemprego dos EUA
O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unios na semana passada, que terminou no dia 8, foi de 2,891 milhões. Esse valor é acima das expectativas dos analistas que apontavam para 2,5 milhões de solicitações, conforme a “Bloomberg” divulgou nesta quinta.
Covid-19 no Brasil
De acordo com o levantamento do site de notícias G1, que contabiliza com os dados da secretarias estaduais de saúde, foram registradas 13.276 mortes provocadas pela covid-19 e 192.081 casos confirmados nesta quinta-feira.
Segundo o balanço do Ministério da Saúde, divulgado na última quarta, são 13.149 mortos e 188.974 casos.
Desse modo, o Brasil ultrapassou a França no número de infecções pelo novo vírus e se tornou o 6° país do mundo com mais casos, conforme apontado pela universidade americana Johns Hopkins.
Última cotação do dólar
Na última sessão, quarta-feira, o dólar encerrou as negociações em nova máxima histórica de cotação com a terceira alta consecutiva de 0,605%, atingindo R$ 5,9012.