Índices futuros de NY e bolsas europeias abrem em alta; Ásia fecha em queda
Os índices futuros de Nova York operam em alta nesta quinta-feira (7), assim como abriram as bolsas europeias. Os mercados asiáticos, no entanto, fecharam majoritariamente em baixa.
Por volta das 9h, os índices norte-americanos operavam de forma positiva após fecharem a última quarta-feira (6) em leve queda. Dow Jones apresentava uma alta de 1,41%, a 23.843 pontos. O S&P 500 futuro subia cerca de 1,56%. Por sua vez, a Nasdaq operava com uma alta de 1,51%, chegando a 9.087,12 pontos.
Os investidores norte-americanos mostraram-se preocupados após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter colocado em dúvida o acordo comercial com a China.
Além disso, informações mostraram que empregadores privados estadunidenses demitiram cerca de 20 milhões de trabalhadores no mês passado, colocando em evidência o baque econômico da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Na Europa, os índices também operam em alta nesta quinta-feira. Por volta das 9h10, o FTSE 100, no Reino Unido, operava em alta de 0,90%, e o CAC 40, na França,subia 1,17%. O FTSE MIB, bolsa italiana, apresentava uma valorização de 0,76%.
Já o DAX 30, na Alemanha, país da maior economia da Europa, avançava 0,99%. O Euro Stoxx 50, maior índice acionário da zona do euro, operava com uma valorização de 1,08%.
As bolsas asiáticas, por sua vez, fecharam as negociações de forma negativa em sua maioria. Na China, o principal índice das ações das bolsas, o SSE Composite, de Xangai, terminou o dia com uma queda de 0,23%, a 2.871,52 pontos.
A bolsa do Japão, Nikkei 225, de forma contrário, encerrou o pregão com uma leve alta de 0,28%. A bolsa de Hong Kong registrou -0,65%. Já KOSPI, da bolsa da Coreia do Sul, encerrou o pregão estável, com -0,01%.
O petróleo WTI avançava 9,80%, sendo negociado a US$ 23 o barril. Por sua vez, o petróleo Brent subia 6,66%, a US$ 31,73 o barril. Os preços da commodity sofrem com a baixa demanda ocasionada pelo coronavírus.
A apreensão pelo avanço da pandemia que impacta o planeta mantém os investidores atentos, que procuram investimentos livres de risco ou menos arriscados, como os títulos públicos norte-americanos e o dólar. Neste ano, a moeda estadunidense apresenta forte valorização frente às moedas emergentes, o que se reflete nos índices futuros mundiais.